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As Nossas Voltas

A vida dá muitas voltas, e foi numa dessas voltas, que nos tornamos emigrantes e viemos parar a Paris. Um blog sobre um pouco de mim, um pouco de nós, o dia-a-dia e não só.Simples mas cheio de ternura e dedicação!

As Nossas Voltas

A vida dá muitas voltas, e foi numa dessas voltas, que nos tornamos emigrantes e viemos parar a Paris. Um blog sobre um pouco de mim, um pouco de nós, o dia-a-dia e não só.Simples mas cheio de ternura e dedicação!

CHARTRES

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Estávamos em Outubro, e andávamos a algum tempo a querer conhecer uma nova cidade que ficasse perto de Paris... Fizemos uma pesquisa na internet e, depois de vermos algumas fotografias e alguns comentários, acabamos por querer explorar Chartres...

 

Chartres é uma cidadezinha charmosa que fica a cerca de 80km de Paris, na região de Eure-et-Loir. Possui várias construções de séculos passados, com escadarias íngremes que levam ao rio Eure e construções da época medieval. A cidade é dividida em 2 partes: a parte alta e a parte baixa.

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Na parte alta encontramos o principal ponto turístico da cidade: a famosa Catedral de Notre Dame de Chartres. Não é uma Catedral qualquer, mas sim a Catedral mais representativa da Igreja Gótica da França. A sua construção teve início em 1145 e, em 1194, após um trágico incêndio, ela foi novamente estruturada, apesar disso, boa parte do que vemos hoje ainda é dos séculos XII e XIII.

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Declarada Património Mundial pela UNESCO, a Catedral Notre-Dame de Chartres foi construída no ponto mais alto da cidade e pode ser vista a mais de 20 km de distância. Mede cerca de 130 metros de comprimento e possui entre 32 e 46 metros de largura, além disso possui 9 portões esculpidos e é adornada por mais de 4.000 estátuas.

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Não muito longe da Catedral, mais precisamente no início da "Rue des Grenêts", existe a Igreja de St-Aignan (Église de Saint-Aignan), uma igreja muito antiga que foi reconstruída no século XVI.

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Bem maior que a igreja de St-Aignan é a Igreja de Saint-Pierre (Église de Saint-Pierre), uma igreja bem antiga do século XI que ainda preserva elementos do estilo gótico e belos vitrais do século XIV.

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Na parte baixa de Chartres situa-se o centro histórico da cidade que apesar de pequeno possui ruas cheias de lojas, mercados e restaurantes que mantiveram a beleza das arquiteturas medievais.

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Visitamos Chartres num sábado à tarde e ficamos encantados com as construções pitorescas, as ruazinhas estreitas, as casas antigas nas margens do canal, e os lindos vitrais das igrejas... Algo que vale mesmo a pena fazer é a volta pela cidade no comboio turístico, pois fica-se com uma visão muito mais completa desta bela cidade!

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MULHOUSE

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Para quem não se lembra, nos finais de Outubro, fomos conhecer uma série de cidade da Região da Alsácia, com o Natal e as férias de Inverno, o tempo passou, dei por mim sem um post escrito sobre  a última das cidades que visitámos: Mulhouse.

Mulhouse é a maior comuna do departamento francês do Haut-Rhin e a segunda da região Grande Leste, depois de Estrasburgo. É atravessada por dois rios, o Doller e o Ill, afluentes do rio Reno. Situa-se a aproximadamente 30 km ao norte de Basileia (cidade que visitamos nos dias a seguir, é que falarei num próximo post), na Suíça, a 15 km da fronteira franco-alemã e a 120 km ao sul de Estrasburgo.

 

Confesso que esta cidade não estava nos nossos planos de viagem, mas como sobrou algum tempinho antes de entrarmos na Suíça, decidimos parar aqui cerca de umas 2 horas e explorar um bocadinho...

 

Estacionamos o carro bem perto do centro histórico, e depressa chegamos à principal Praça da cidade: a Plaza de la Réunion, o verdadeiro coração de Mulhouse. Aqui encontramos o famoso Templo de Saint Etienne (le Temple de Sainte Etienne), construído em 1185, uma espécie de igreja, renovada, que antes era uma antiga igreja católica, mas que foi convertido num templo protestante, no ano 1528. 

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Na mesma Praça, encontramos a Câmara Municipal, o chamado Hôtel de Ville, um edifício cor de rosa, do ano de 1553, cujo estilo é renascentista.  As suas pinturas e alegorias representam os vícios e as virtudes. 

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Passando por aqui, andamos pelas ruas da cidade, depressa nos apercebemos que a cidade além de não ser muito grande, é muito menos medieval, existindo um menor número de casas antigas e coloridas... Pareceu-nos que se trata de uma cidade bem mais moderna comparado com Ribeauvillé, Riquewihr, Kaysersberg, Colmar e Eguisheim.

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DSC06832.JPGMulhouse não é uma cidade imperdível mas mesmo assim valeu a pena irmos e irmos à descoberta de mais uma cidade... A partir, seguimos em direcção à Suíça onde ficámos duas noites e descobrimos mais duas cidades... 

EGUISHEIM: A CIDADE DO PAPA LEÃO IX

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Eguisheim foi a penúltima cidade da Alsácia que visitámos, uma cidadezinha bem pequenina que possui menos de dois mil habitantes e que se situa entre colinas cobertas de vinhas, bem próxima da famosa cidade de Colmar. Foi nesta cidade que se começou o cultivo de uvas no território alsaciano, daí a importância deste lugar.

 

A cidade foi fortificada no século XIII e o seu centro foi construído em círculos concêntricos em torno do Castelo de Eguisheim, que, por sua vez, foi cercado por um muro octagonal, que data do século VIII. Por este motivo, Eguisheim possui uma arquitetura peculiar, com ruas estreitas e circulares preenchidas com casas de madeira bem coloridas, decoradas com flores e fontes de água. Se olharmos para o mapa da cidade percebemos melhor este formato das ruas circulares!

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Desde 1985 a cidade recebe vários prémios pela decoração floral das casas, e em  2013, foi votada a Ville préféré des Français, que é como quem diz a "a cidade preferida dos franceses".

 

Aqui não existem propriamente grandes pontos turísticos ou atrações propriamente ditas, a cidade é a atração em si. O melhor é passear pelas ruas, a pé, e ir fotografando todos os detalhes encantadores que estão  espalhados por todos os lados.

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Há muita história nesta cidadezinha, dizem que o Papa Leão IX (1002-1054) nasceu também nesta região, por isso existe uma estátua que honra o Papa na principal praça da cidade, na Place du Château, onde se situa o famoso castelo da cidade, o Castelo de Eguisheim A fonte sob a estátua foi construída entre 1834 e 1836, e é uma das maiores na Alsácia.

 

O castelo de Eguisheim é do século VIII, e é o suposto local de nascimento do Papa Leão IX. A sua parede exterior, que remonta a 720 AD (um monumento histórico classificado) ainda existe para ser apreciada. A pequena igreja ao lado do castelo tem um interior muito colorido, vale a pena entrar e visitar. 

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Mais um local que adorámos visitar por ser tão lindo e parecer saído de um conto de fadas, daqui rumamos de coração cheio à nossa última cidade da Alsácia... 

COLMAR: A PRINCESINHA DA ALSÁCIA

DSC06715.JPGNo nosso segundo dia na Alsácia partimos em direcção a Colmar, a terceira maior cidade da Alsácia, depois de Mulhouse e Strasburgo, uma das cidades destaques da região. Com 67 mil habitantes, cercada de vinhas e cruzada por rios, Colmar foi poupada da destruição da Revolução Francesa, da guerra Franco-Prussiana, e da Primeira e Segunda Guerras Mundiais, o que resultou num centro histórico fabuloso e bem conservado, com mil anos de história.

 

O morador mais ilustre da cidades foi Fréderic Auguste Bartholdi, criador da estátua da liberdade de Nova York, por isso na entrada na cidade pode-se ver uma réplica desta estátua. Todas as atrações turísticas localizam-se no centro histórico que não é muito pequenino mas que pode ser explorado facilmente a pé. Todas as ruas antigas, as praças e os canais têm o seu charme, com uma casa histórica de cada cor ou um detalhe de construção que nos leva a tirar mil e uma fotografias. É impossível não se encantar.

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KAYRSBERG

IMG_9360.JPGApesar de ser menos visitada, Kaysersberg é uma aldeiazinha de apenas 24 km² que tem igualmente ruas e construções charmosas. Tão charmosas, que em 2017 foi eleita a aldeia preferida dos franceses, recebendo cerca de 700 mil turistas por ano. 

 

Situada mesmo ao lado da cadeia das montanhas dos Vosgos, o adjectivo pitoresco é talvez o termo que mais caracteriza este cantinho tão mágico. Lá em cima, quando subimos a rua principal da cidade, jazem os restos mortais de um castelo medieval e, junto à ponte, um verdadeiro casarão com uma varanda bordada em madeira, cuidadosamente decorada (como podemos ver na primeira fotografia). 

 

Chegamos a Kaysersberg por volta das 18h, já a noite se tinha instalado e as gotas de chuva ameaçavam cair... Algo que nos impressionou foi a pouca luz que existe nas ruas, por isso as fotografias que tirei não conseguem mostrar toda a beleza deste lugar... 

 

RIQUEWIHR: A CIDADE QUE INSPIROU O FILME "A BELA E O MONSTRO"

DSC06623.JPGSaímos então de Ribeauvillé em direcção a Riquewihr, uma cidadezinha pequenina com cerca de 17,04Km2 e 1212 habitantes (1999). Apesar da dimensão e do número de habitantes, Riquewihr é cidade desde 1320, o que constitui, naturalmente, motivo de forte orgulho para os seus habitantes.

 

A cidade velha é protegida por muralhas em excelente estado, e possui construções originais dos séculos XV e XVI, entre elas o Dolder, uma torre medieval erigida em 1291 e cujo nome significa topo. O Dolder é um dos edificios mais altos da cidade, e talvez por isso seja umas das imagens mais produzidas da cidade (tal como podemos ver na primeira fotografia).

 

RIBEAUVILLÉ

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Ribeauvillé foi a primeira cidade da Rota do Vinho da Alsácia que visitámos, uma cidade pequenina, com cerca de 5 mil habitantes, que se localiza a norte de Colmar, uma das cidades mais antigas da Alsácia, cuja história data do século VIII. 

 

A ROTA DE VINHOS E AS VILAS FLORIDAS DA ALSÁCIA

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Alsácia (em francês Alsace) é uma região da França que se localiza a este do país, junto às fronteiras da Alemanha e da Suíça. Durante anos a região teve o controle alternado entre a Alemanha e a França, o que resultou numa mistura única entre influências francesas e germânicas.
 
Terra de sonhos, repleta de vilarejos encantados e medievais pintados em tons pastel, paisagens de tirar o fôlego, colinas verdes e conhecida pela sua famosa rota do vinho (com vinícolas e vinhedos que se estendem por quase 200 km), a Alsácia é quase uma visita obrigatória para quem está em Paris e não só...  Uma região que mais parece ter saído de um verdadeiro conto de fadas!

 

BRATISLAVA

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Hoje trago-vos fotografias da quarta cidade que a minha irmã visitou: Bratislava! Bratislava é nada mais que a capital da Eslováquia, um país localizado na Europa Central, mais conhecido por Leste Europeu, que faz fronteira com a Áustria e a Hungria. Encontra-se a poucos quilómetros de Viena, a capital da Áustria e a dividir a cidade existe o famoso rio Danúbio.

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A cidade velha do século XVII, exclusivamente pedonal, é conhecida pelos animados bares e cafés.

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E no meio de tantos cafés, lá estava um que não passou indiferente...

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E com tantas fotografias maravilhosas, fiquei com vontade de viajar! ❤️

AMESTERDÃO EM 2 DIAS

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Hoje partilho com vocês um bocadinho da viagem que fizemos em Dezembro, a Amsterdão, a capital dos Países Baixos, mais conhecido por Holanda.

 

Andavamos curiosos por visitar esta cidade, por isso programamos a viagem e partimos de carro num fim-de-semana de Inverno, onde apanhamos  muito frio e muita neve... 

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Inscrita na lista do Património da Unesco, Amesterdão é uma pequena jóia que brilha entre canais. Quem é que nunca viu um postal desta cidade? A cidade possui mais de 100 km de canais, cerca de 90 ilhas e 1500 pontes, por isso fica fácil tirar uma foto ao pé de uma ponte! Para quem quiser conhecer a cidade de barco, existem vários tours organizados pelos canais da capital. Além disto, Amesterdão possui cerca de 700 edifícios do século XVIII e é conhecida por uma das cidades mais bem conservadas da Europa. 

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Colorida, peculiar e cheia de charme, está alinhada com os edifícios, com os canais e a visão constante de bicicletas a passar. Aqui o som dos carros desaparece e é substituído pelo som das bicicletas a passar e as campainhas a tocar... 

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Mas Amesterdão também tem as características de uma metrópole... A cidade das bicicletas também é conhecida pela droga, pelas prostitutas do Red District, pelas suas coffee shops, pelo letreiro I AMsterdam, e pela sua enorme riqueza cultural (a casa de Anne Frank, o Museu Van Gogh, entre outros).

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Apesar de ter muitas atrações, a cidade é pequena, e a maior parte delas estão concentradas, por isso pode-se conhecer a cidade a pé ou de bicicleta.

 

Nós conhecemos a cidade a pé até porque com as tralhas do Gui não ía ser fácil fazermos a visita de bicicleta, e apesar do frio que apanhamos, gostamos muito pois conseguimos explorar os cantinhos mais importantes.

 

Vimos várias lojas peculiares, cabeleireiros que ao mesmo tempo eram cafés, sapateiros, lojas com manequins antigos desmembrados, cafés antigos todos em madeira, cafés recentes, lojas de velharias atulhadas, galerias minúsculas, e tantas outras coisas...

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 A CASA DE ANNE FRANCK

Um local que nos faz reviver o passado e nos faz pensar no presente... Aqui visitamos a casa e o "anexo secreto" onde Anne Frank e a sua família se esconderam durante dois anos no holocausto. Um espaço escuro e quase sem ar, onde a família viveu num tremendo silêncio, antes de serem presos pelos nazistas e enviados para os Campos de Concentração. Apenas Otto Frank, o pai de Anne, sobreviveu! O local atrai anualmente mais de um milhão de visitantes, por isso o melhor é comprar o bilhete com antecedência no site oficial, pois as filas costumam ser imensas. 

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O PALÁCIO REAL

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Inicialmente era a Câmara Municipal de Amesterdão, hoje em dia é um dos palácios reais, usado para vários eventos estaduais. O edifício demonstra uma grande riqueza exterior e, para quem tiver oportunidade, pode fazer uma visita ao seu interior.

  

RED LIGHT DISTRICT 

O lado mais selvagem de Amesterdão, o famoso Bairro da Luz Vermelha. No passado, esta era uma das ruas mais perigosas da cidade, onde os marinheiros encontravam a diversão local. Hoje em dia, em vez de bares sombrios, encontram-se animados e acolhedores bares e pubs holandeses, bem como as famosas "montras ao vivo"... Vale a pena a passagem!

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I AMsterdam

A famosa estrutura de letras gigantes está situada junto ao museu Rijksmuseum, é claro que a passagem por este local é obrigatório, é o ícone da cidade, onde todos fotografam e são fotografados!

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Confesso que dois dias foram muito curtos para tudo o que a cidade tinha para oferecer, mas mesmo assim foi o suficiente para descobrir o encanto que a cidade oferece!

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