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As Nossas Voltas

A vida dá muitas voltas, e foi numa dessas voltas, que nos tornamos emigrantes e viemos parar a Paris. Um blog sobre um pouco de mim, um pouco de nós, o dia-a-dia e não só.Simples mas cheio de ternura e dedicação!

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A vida dá muitas voltas, e foi numa dessas voltas, que nos tornamos emigrantes e viemos parar a Paris. Um blog sobre um pouco de mim, um pouco de nós, o dia-a-dia e não só.Simples mas cheio de ternura e dedicação!

O CASTELO DE ANGERS

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Hoje vou falar de uma cidade que conhecemos durante as nossas mini-férias em Maio, na verdade uma cidade que não estava prevista na nossa viagem, mas como no último dia chovia muito em Nantes, passamos de carro nesta cidade e decidimos parar noutro destino, mais precisamente numa cidade que ficava no caminho do nosso regresso a Paris: Angers. 

 

Angers é a capital do departamento de Maine-et-Loire e situa-se a cerca de 300 km a sudoeste de Paris.

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A cidade fica perto da região dos castelos do Loire e o seu principal ponto turístico é o castelo-forte do século XIII cujas muralhas de ardósia impressionam: o Chateau D'Angers.

 

O Chateau de Angers é mais uma fortaleza, do que propriamente um castelo, que se destaca pelas suas imensas torres circulares, construídas com pedras pretas e brancas, e que lhes dão uma certa aparência de bolo em camadas. As muralhas possuem cerca de 800 metros de comprimento e é cercado por 17 torres, com alta capacidade de defesa.

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A origem do Castelo data do século IX, mas a fortaleza com o seu formato atual somente começou a ser construída a partir de 1230. Ficamos tão curiosos com o seu interior que decidimos visitá-lo por dentro.

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No seu interior avistamos um conjunto de prédios, jardins, capela e galerias bem conservadas, e ainda tivemos uma vista sobre a cidade.

 

Um dos destaques do castelo é sua mais antiga e maior coleção de tapeçarias medievais do mundo, com destaque para a “Tapeçaria do Apocalipse”, o seu maior tesouro (em exibição permanente na grande galeria do apocalipse). O tapete possui 70 cenas do apocalipse, com cerca de 100 metros de comprimento, por 4,5 metros de altura. 

 

Aproveitamos para almoçar dentro do Castelo, onde existe um restaurante simpático e visitamos tudo ao pormenor...

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Da cidade, apenas acabamos por visitar o Castelo, uma vez que no final da tarde tínhamos que regressar a casa. Por isso, para quem quiser conhecer mais uma cidade em França, esta pode perfeitamente fazer parte dos planos! Tenho a certeza que vais gostar!

 

 

A ILHA DE RÉ

Em seguimento do post anterior, hoje venho desvendar mais um bocadinho daquilo que conhecemos nessas mini-férias de Maio/Junho, falo da belíssima Ilha de Ré (em francês, Île de Ré).

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A Île de Ré situa-se no Atlântico, no Departamento de Charente-Maritime, na região de Poitou-Charentes, exactamente em frente à La Rochelle, e encontra-se ligada a ela desde 1988 por uma grande ponte de 3 km: a Ponte de l'Île de Ré.

Tem aproximadamente 85 Km2 de área e 26 Km de comprimento, e é a quarta maior ilha da França, ficando atrás da Córsega, Ile d’Oléron e Belle-Ile. Talvez nunca tenham ouvido falar desta ilha francesa, mas tal como a Córsega, ela é uma das ilhas francesas consideradas como destino privilegiado para as férias de verão, para prática de desportos marítimos e contato com a natureza.

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Possui 50 Km de praia, muitas delas longas e de areia fina e clara, e bastante ensolarada. Como a ilha é praticamente plana, é ideal também para quem adora andar de bicicleta pois tem mais de 100km de ciclovias em ótimo estado que ligam as 10 cidades da ilha: Rivedoux Plage, Sainte-Marie de Ré, La Flotte, Saint-Martin de Ré, Le Bois Plage en Ré, Loix, La Couarde sur Mer, Ars en Ré, Les Portes en Ré e Saint-Cément des Baleines.

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Para quem gosta de fazer caminhadas, conhecer a ilha a pé também é uma bela opção, existem mais de 14 circuitos que atravessam as cidades, passando pelas margens das praias, entrando nas florestas, e passando pelas salinas! A escolha é variada já que existem uns circuitos mais selvagens do que os outros.

 

Entre praias, portos (sobretudo os portos de Saint-Martin e La Flotte), cidades, ruelas, mercados, criações de ostras e salinas, a ilha é, sem dúvida um lugar único e mágico que marca qualquer pessoa pela sua beleza natural. Prova disso são os inúmeros artistas, pintores, escritores e músicos que se inspiraram nesta ilha!

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Ficamos apenas um dia nesta ilha, por isso exploramos este lugar apenas de carro, mas mesmo assim conseguimos ter uma visão bastante abrangente sobre este lugar tão natural e preservado. Não sei se alguma vez iremos voltar, mas sei que independentemente disso, esta pequena ilha francesa ficará no nosso coração, foi aqui que o Gui foi pela primeira vez à Praia e foi aqui que a França nos conseguiu surpreender com este cantinho mágico! Arrisco-me até a dizer que este foi o lugar, em França, que mais nos marcou e nos apaixonou até hoje!