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As Nossas Voltas

A vida dá muitas voltas, e foi numa dessas voltas, que nos tornamos emigrantes e viemos parar a Paris. Um blog sobre um pouco de mim, um pouco de nós, o dia-a-dia e não só.Simples mas cheio de ternura e dedicação!

As Nossas Voltas

A vida dá muitas voltas, e foi numa dessas voltas, que nos tornamos emigrantes e viemos parar a Paris. Um blog sobre um pouco de mim, um pouco de nós, o dia-a-dia e não só.Simples mas cheio de ternura e dedicação!

OS BIFES ANDAM NO MAR?

Ultimamente o Gui tem colocado uma série de questões em relação ao que comemos em casa, tem imensa curiosidade em saber o que vai ser o almoço ou o jantar e coloca bastantes questões sobre "a carne ou o peixe"... 

Um dia destes, perguntou-me se comíamos mesmo o pato quando comíamos arroz de pato... Outra vez pergunto-me que "carne é o frango"... Se comemos mesmo o coelho... E a última, foi quando lhe disse que o jantar era bife com arroz seco e ele, todo intrigado, perguntou-me se "os bifes andavam no mar como os peixes"...

Confesso que estas perguntas deixam-me um bocadinho desorientada, e nem me lembro se alguma vez eu questionei os meus pais sobre este assunto... Acabei por lhe explicar um bocadinho da cadeia alimentar e acho que ele compreendeu, mesmo ficando bastante intrigado com o facto de comermos certos animais que ele tanto idolatra...

Não aprofundei muito o assunto mas tenho noção que, mais tarde ou mais cedo, vou ter que o fazer porque ele tornará a fazer novas perguntas e bem mais estruturadas... 

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E por aí, também já vos colocaram este tipo de questões? Como fizeram para lhes explicar?!

 

COISAS DE MÃE

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Esta vai ser uma das frases que o Gui vai ouvir cá em casa assim que tiver idade para lavar a louça... É que este Príncipe tem mesmo a mania que é um Príncipe... É um prato para uma bolacha, mais um prato para o pão, mais um para um pedaço de queijo, e mais uma série de talheres... Isto no final do dia deve dar uma máquina de louça cheia, só para ele... Sem contar com os talheres que caem ao chão quando está a comer...

E sabem qual é o problema, é que desde que cá estamos, nunca tivemos uma máquina de lavar louça!...

Ai, ai, Gui... Se soubesses o que o futuro te reserva... (Eh... Eh... Eh...)

A MATERNIDADE SELECCIONA OS AMIGOS

A maternidade muda mesmo muita coisa na nossa vida, atrevo-me a dizer que nos torna mais solitárias... De repente o bebé nasce, e os amigos aparecem, mas no mesmo instante desaparecem também... O marido recomeça a trabalhar, e aqui, isso acontece logo ao fim de três dias... E de repente, ficamos sozinhas, com um bebé pequenino que depende 100% de nós e que precisa da nossa atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana... Nesse momento, deparamo-nos com a solidão... Falo dos amigos... Há amigos que ficam, outros que vão e outros que chegam... 

 

Descobri que as amizades mudam depois da maternidade... Depois de sermos pais tudo muda, e há alguns amigos que não vão perceber isso, principalmente por ainda não terem filhos.

 

Mas será que podemos ser as mesmas depois de sermos mães? 

Os nossos horários deixam de ser nossos e passam a ser geridos em função do bebé... Se tem que mamar, se está a dormir, se está com cólicas, se está sujo, se está a chorar, se está cansado, se tem que tomar banho ou está doente... E de repente, não podemos ir aquele almoço, chegamos atrasados àquele evento importante ou simplesmente cancelamos no último minuto... Certo é que nós próprias mudamos, somos obrigadas a deixar para trás certos hábitos de uma vida a dois, deixamos de estar sempre disponíveis e estabelecemos novas metas e prioridades... Tudo em função daquele ser pequenino... Dificilmente os amigos que não têm filhos compreendem isso e até criticam o "poder" que o bebé "exerce" sobre os pais... E nós, claro, ficamos tristes com a falta de compreensão desses amigos...

 

Depois esse bebezinho cresce, ganha um irmãozinho e os amigos afastam-se mais... Se até ali não tínhamos muito tempo, depois passamos a ter bem menos... Se até ali a nossa vida girava em função de um bebé, depois passa a girar em função de dois... Se com um bebé os amigos não compreendiam a nossa mudança nos nossos hábitos de vida, com dois passa a ser pior...

 

Mas nem tudo é mau... Há amizades que vão querer ficar... E essas pessoas até podem estar longe, mas vão estar presentes, e vão enviar mensagens a perguntar como estás, e vão te ligar em video chamada mesmo que tu só possas atender à terceira ou quarta tentativa... E por incrível que possa parecer, aqueles amigos que já são pais e que estavam mais afastados, aproximam-se... E começas a recuperar essas amizades... Depois, ainda surgem pessoas que vimos poucas vezes na vida, ou que até nunca vimos, e que começam a conversar connosco virtualmente sobre temas da maternidade, como se fossemos amigas de infância... Quem é mãe sabe do que falo... Só uma mãe é que compreende realmente outra mãe...

 

Acredito que a maternidade não afasta os amigos, apenas os seleciona... Felizmente, ainda existem pessoas que nos vão compreender e vão escolher manter-se ao nosso lado, independente desta nossa mudança de vida... Desta nossa correria, do nosso pouco tempo disponível, e da nossa "ausência"…

 

Por muito que nos custe que alguns amigos se afastaram, sabemos que a vida é mesmo assim, um comboio cheio de chegadas e partidas, onde não sabemos quem vai subir ou descer na próxima estação... Quem sabe se um dia aqueles amigos que se afastaram vão tornar a voltar, assim que forem pais, talvez nesse dia eles vão reconhecer que a maternidade muda a vida completamente!

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COISAS DE MÃE

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OS SMOMBIES ANDAM EM TODO O LADO

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Para quem desconhece, a palavra surgiu em 2015, na Alemanha, e resulta da combinação das palavras "smartphone" e "zombie", que é como quem diz: pessoas viciadas em telemóveis, que são incapazes de tirar os olhos do telemóvel mesmo a caminhar na rua. 

 

Há 'smombies' de todas as idade, e os números são assustadores, tão assustadores, que algumas cidades instalaram sinais de trânsito a alertarem os condutores para a presença destes transeuntes distraídos.

 

Por aqui as placas ainda não existem mas bem que podiam existir. Hoje, por exemplo, ía a conduzir quando o semáforo ficou verde para os automobilistas... De repente, surge um grupo de três miúdos, na faixa etária dos 12 - 15 anos, "vidrados no telemóvel" e, sem prestar qualquer atenção ao semáforo, atravessam a passadeira como se eles tivessem prioridade total... Valeu a atenção do condutor que parou de imediato e lhes chamou a atenção. O cúmulo é que os miúdos íam tão distraídos que ainda barafustaram com o condutor, nenhum deles foi capaz de perceber que tinham atravessado o semáforo vermelho para peões!!! 

COISAS DE MÃE

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E assim vai crescendo o Gui... Cada vez mais curioso, cada vez mais "intrometido"... Agora adora ir até à casa-de-banho e imitar-nos... Senta-se no seu pote e começa a imitar os sons... E não pensem que fechar a porta é uma solução porque, quando o fazemos, ele "arma um berreiro" só para o deixarmos entrar!

QUEM ACHA QUE NÃO FUNCIONA?!

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Não sei se foi coincidência ou não mas, desde que mudamos de apartamento, o Gui nunca quer dormir... Nem de dia, nem de noite... É óbvio, que acaba por adormecer, mas ao fim de uma grande luta... Contudo, existe um lugar que funciona quase 90% das vezes: o carro!  Basta entrar no carro, e uns minutinhos depois lá está ele todo consoladinho a dormir... Confesso que às vezes dá jeito para ir fazer umas comprinhas mais descansada, mas quando vamos passear ele acaba por não aproveitar grande coisa pois dorme grande parte do tempo!

 

E por aí, também acontece o mesmo? ❤️

 

COISAS DE MÃE

Ontem o Gui, no final do dia, estava tão eufórico que só queria correr de um lado para o outro... Às tantas, ouvimos um estrondo... Tinha tropeçado e batido em cheio na perna da mesa da sala! Felizmente, não bateu em nenhuma aresta, fez um "galito" que desapareceu rapidamente porque colocamos a pomada a tempo  (a famosa pomada para evitar as "pisaduras" / equimoses)... 

 

O cúmulo foi que hoje saímos os dois de casa, de manhã, e nunca mais me lembrei que o Gui tinha caído ontem... Por volta da hora do almoço reparei que ele tinha uma marca na testa... Fiquei um bocadinho incrédula sem perceber porque é que só hoje é que ele tinha aquela marca... Estava convencida que era da queda de ontem... Voltei para casa... Falei com a minha mãe por vídeo chamada, contei-lhe que o Gui tinha caído mas que só hoje é que tinha reparado que afinal tinha ficado com uma pequena "marca na testa", almoçamos os dois, tornamos a sair de casa...

 

Nisto de tornar a sair, o Gui acaba por adormecer a meio do caminho, coloco-o no carrinho dele, e num instinto maternal dou-lhe um beijo no nariz... Faço o que tenho a fazer, com o Gui sempre a dormir, e ao voltar para o carro quando vou a colocá-lo na cadeira do carro reparo que existia uma mancha, semelhante à da testa, no nariz! Numa fracção de segundos lembrei-me que aquelas marcas que o Gui tinha eram simplesmente as marcas dos meus beijos, mais precisamente, do meu batom cor de rosa!!! Isto é o que faz não colocar (quase nunca) um batom nos lábios!!! Escusado será dizer que fartei-me de rir sozinha no carro, durante toda a viagem do nosso regresso a casa!

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PARA VER MELHOR...

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Este fim-de-semana fui trabalhar, por isso o Gui ficou com o meu marido em casa... A dada altura recebo uma fotografia enviada pelo meu marido: o Gui sentado em cima do móvel da televisão a ver desenhos animados!

 

A fotografia não tem muita qualidade, pois como devem imaginar, o meu marido quis registar o momento assegurando-se que o Gui não caía ao chão! Basta uma distracção de segundos para o Gui se aventurar a escalar qualquer coisa cá em casa, um verdadeiro destemido! E pensar que ainda tem 16 Mesinhos... Nem imaginam a quantidade de vezes que ele nos desafia ao longo do dia quando estamos em casa! Acho que qualquer dia o meu coração vai dar-lhe "qualquer coisinha má"...

PROCURA-SE

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Hoje o Gui perdeu o seu primeiro sapato... Fomos às compras e depois de várias voltas no supermercado olho para o Gui, que estava no carrinho todo animado, e lá estava ele sem uma das suas sapatilhas! Ainda percorremos os corredores onde passamos umas quatro ou cinco vezes, perguntei a vários funcionários se alguém tinha encontrado, mas não obtivemos nenhum sinal.

 

Amanhã, vamos voltar ao supermercado para ver se entretanto alguém encontrou e entregou a sapatilha, mas se querem saber, acho que este é um caso perdido... Haver vamos!

O PRIMEIRO DENTE

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Dias depois do Gui ter completado 7 meses começamos a reparar num pontinho que começava a romper mesmo no meio da gengiva de baixo... Finalmente, o primeiro dente do Gui começava a dar sinal! 

 

Normalmente esta etapa ocorre entre os 6 e os 8 meses, e os primeiros dentes costumam ser os incisivos centrais inferiores, seguidos dos incisivos centrais superiores (tal como vem numerado na imagem acima). Para alguns bebés esta fase pode passar despercebida, mas para a grande maioria esta é caracterizada por uma série de desconfortos: nervosismo, irritabilidade, dificuldade em dormir, salivação abundante, perda de apetite e/ou rejeição do biberão (uma vez que as gengivas doridas podem causar incómodo durante a mamada). O Gui tem os primeiros quatro sintomas há cerca de três dias e não está a ser nada fácil...

 

Para ajudar no desconforto temos lhe dado daqueles mordedores que se colocam no frigorífico, massajado as gengivas (com aquelas escovas que a Chicco tem, próprias para esse efeito - podem ver as imagens no Instagram do blog) e aplicado gel, com o objetivo de anestesiar a área e a minimizar o desconforto... Mas mesmo assim ele, e nós, temos passado um "mau bocado"!

 

Por aí, conhecem mais alguma dica que nos possa ser útil?

 

 

 

CURIOSIDADE...

A dentição de leite, composta por 20 dentes, fica completa até aos 3 anos. Geralmente,  as meninas, sendo mais precoces, terão aos 2 anos e meio todos os dentes temporários, e os meninos aos 3 anos de idade. 

 

A dentição permanente ou definitiva inicia-se entre os 5 e os 7 anos e é composta por 32 dentes, caso erupcionem também os dentes do siso (os terceiros molares), o que nem sempre acontece.

 

SOCORRO TEMOS UM BEBÉ...

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No sábado passado decidimos ir fazer umas comprinhas ao shopping e aproveitar os saldos, o que não sabiamos é que iríamos encontrar tantas dificuldades por lá pelo facto de termos agora um bebé...

 

Confesso que evito ir aos shoppings ao fim-de-semana pois, regra geral, é sempre uma enorme confusão, mas agora com o Gui a probabilidade de isto acontecer passou a ser muito maior.

 

Só quando somos pais é que nos apercebemos dos inúmeros obstáculos que existem nestas imensas superfícies (e não só)... E enganem-se se pensam que aqui tudo está bem mais "equipado" que em Portugal, pelo menos eu tinha essa ideia uma vez que existem imensas crianças por aqui.

 

Fraldários são quase inexistentes. Imaginem só um shopping imenso só com um fraldário, apenas para uma criança, onde mal cabe um carrinho de bebé e mal se consegue respirar... Foi exactamente isto que encontramos, trocamos uma vez o Gui e na vez seguinte fizemo-lo no banco de trás do nosso carro pois a fila de espera era grande.

 

Elevadores para nos deslocarmos de uns pisos para os outros, ou estavam avariados, ou estavam bloqueados, ou então mal sinalizados! Só para terem uma ideia, entramos numa loja e depois de atravessarmos a loja toda para subirmos ao andar de cima, para vermos a secção de roupa para bebés, deparamo-nos com o corredor que dava acesso ao tal elevador cheio de roupa!!! Enfim, fomos obrigados a sair da loja e a percorrer o shopping para encontrarmos os famosos tapetes rolantes (que também não existem em todo o lado!) de modo a subir ao andar. Não seria mais fácil colocar antes tapetes rolantes em todo o lado?! 

 

E sítios recatados para alimentar/amamentar um bebé?! Isso então, nem pensar, são de facto inexistentes! Os únicos locais que existem, e que não são muitos e estão sempre apinhados de gente, encontram-se nos corredores do shopping, onde o barulho atinge o "máximo  permitido por lei"! Ora eu que queria amamentar o Gui num local calmo e fora dos olhares dos mais curiosos, fui obrigada, uma vez mais, a deslocar-me duas vezes ao carro para fazê-lo!!! Tenho a sensação que só eu é que devo amamentar por estes lados...

 

No fim, e como devem calcular, o tempo gasto entre andar a correr para o carro para mudar e amamentar o Gui e percorrer o shopping à procura dos tapetes rolantes foi muito superior àquele que gastámos a entrar nas lojas... Basicamente entramos em 3 ou 4 lojas e acábamos por desistir de ver mais alguma coisa, pois tinha chegado a hora de mudar outra vez o Gui...

 

Decididamente só agora que o Gui nasceu é que vemos que nada aqui parece estar adaptado para quem tem bebés! 

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O PRIMEIRO MÊS DO GUI...

Os primeiros cinco dias de vida do Gui foram passados na Maternidade. Aqui em França, numa primeira gravidez, por parto normal, a mãe e o bebé ficam, por norma, este período de tempo internados, uma forma que eles encontraram de ajudar a mãe e o bebé numa fase inicial da vida, de forma a esclarecer todas as dúvidas e medos que possam surgir. Confesso que no início achei um absurdo tanto tempo de internamento, ainda por mais quando falamos de um parto normal, mas assim que o Gui nasceu e os dias foram passando depressa compreendi que a ideia era genial... Reconheço que ter ficado 5 dias permitiu-me ter mais confiança no processo da amamentação, uma vez que o Gui ao terceiro dia teve que fazer suplementos, e quando tivemos alta já ele começava a recuperar o peso e a mamar melhor.

 

Regressamos ambos a casa numa sexta-feira, exactamente no Dia de Portugal (dia de 10 de Junho)... A ansiedade por entrar novamente em casa era muita, tinha saudades de uma certa tranquilidade e privacidade, tinham sido 5 dias muito intensos... Sentia que agora precisávamos de um tempo só para nós os três...

 

E assim foi, optámos por não ter muitas visitas no primeiro mês, apenas as essenciais... A família e os amigos próximos, o tempo agora era de adaptação...

 

As primeiras duas semanas, em casa, foram as mais complicadas, estabelecemos novas rotinas, ou tentámos, porque o nascimento de um filho assim o exige.

 

O mais complicado foi, sem dúvida, o ter que acordar de 3 em 3 horas durante a noite para amamentar e mudar o Gui... Ainda hoje é o mais complicado para mim... O Gui até tem um acordar sossegado a meio da noite, não é de chorar muito, normalmente leva uns 5 minutinhos a acordar, emite uns gemidos como se estivesse resmungando, estica-se todo e lá acorda, o difícil é lutar contra o meu sono...

 

São cerca de 45 a 50 minutos, entre ele comer, colocá-lo a arrotar, trocá-lo e voltar a dormir. À conta disto, tenho a sensação que não durmo durante a noite... O meu marido ainda me tenta ajudar, de vez enquando, na troca da fralda... Mas também para ele não é fácil pois tem que acordar cedo para ir trabalhar... Fartamo-nos de rir pois são várias as vezes que ele acorda e pensa que eu ainda não troquei o Gui e dá um salto da cama e começa a preparar tudo para o mudar, quando eu já o mudei, e o contrário também acontece, estou eu com tudo preparado e ele acorda e começa a arrumar tudo sem eu ainda ter começado a trocá-lo... (eh... eh... eh...) 

 

Fora isto, não nos podemos queixar muito... Acho até que o Gui aprendeu bem rápido a mamar de forma eficaz, e hoje ele é capaz de virar a carinha para os lados e abre a boca como se pedisse para comer, ou quando encontra alguma coisa como uma fraldinha ou mesmo o braço de quem o segura, ele procura logo mamar, ou então começa a chupar os dedos das mãozinhas.

 

De dia ainda não foi estabelecida nenhuma rotina para comer, normalmente é de 2 em 2 horas, pode ser mais ou pode ser menos, tudo depende do estado de esprírito do Gui... Quando está mais nervosinho, chega a comer de hora a hora!

 

As cólicas começaram por volta do 15º dia de nascimento, começa a "torcer-se" todo, fica todo vermelho, e chora bem alto, é muito difícil gerir esta dor... E se no início ele não me deixava fazer uma simples massagem com as perninhas, agora já vai tolerando.

 

O coto do cordão umbilical caiu exactamente ao 16ª dia, foi mesmo bom assistir a todo o processo de cicatrização.

 

Quanto ao peso, vai no "caminho certo... Perdeu algum peso quando nasceu, mas neste primeiro mesinho já aumentou quase 1 kilinho, e cresceu 5cm. À conta disso já tivemos que comprar mais algumas roupinhas pois muita da roupinha, de um mês, já não lhe serve! 

 

Claro que, durante este primeiro mês, nem tudo foi maravilhoso... Houveram dois ou três dias em que o Gui chorou mais e mais alto, quis comer a toda a hora e só quis colinho... Dias em que mal tive tempo de olhar para o espelho e comer como devia ser... Felizmente esses dias foram bem poucos. Com isto, não quero desanimar ninguém, muito pelo contrário, quero sim alertar para o facto de que as dificuldades também existem, o importante é estarmos preparadas para elas, caso contrário corremos o risco de entrarmos num processo de exaustão.

 

Este primeiro mês foi assim, um processo de aprendizagem que ainda agora começou... Foi um mês cheio de emoções, onde a nossa vida mudou, tornando a dar mais uma volta, talvez a volta mais importante das nossas vidas... E se querem saber, estamos a ADORAR!

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