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As Nossas Voltas

A vida dá muitas voltas, e foi numa dessas voltas, que nos tornamos emigrantes e viemos parar a Paris. Um blog sobre um pouco de mim, um pouco de nós, o dia-a-dia e não só.Simples mas cheio de ternura e dedicação!

As Nossas Voltas

A vida dá muitas voltas, e foi numa dessas voltas, que nos tornamos emigrantes e viemos parar a Paris. Um blog sobre um pouco de mim, um pouco de nós, o dia-a-dia e não só.Simples mas cheio de ternura e dedicação!

OBRIGADO SAPINHO 💚

Acabei de descobrir que o Sapinho, colocou nos destaques o meu último post alusivo aos vizinhos que são Família e eu só tenho a agradecer.

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Já tinha algum tempo que queria fazer este post, pois valorizar pessoas especiais é importante para mostrar aos outros que se calhar até existem muitos vizinhos como estes... Não lhes damos é o devido valor! 

HÁ VIZINHOS e vizinhos

Há vizinhos que nunca os chegamos a conhecer, há outros que só gostam de cusquices e de arranjar confusão, há outros que nos comprimentam e "não passam daí, e há uns [bem mais raro, diria até em vias de extinção] que chegam a ser Família... 

 

O meu Pai teve a felicidade de encontrar vizinhos desses, com o Coração Grande que estão sempre presentes, prontos para ajudar, que nos "substituem nos almoços de domingo" e o convidam sempre para almoçar, que se preocupam se ele está bem, que cuidam dele como um irmão mais velho... E esses vizinhos que também são tugas como nós, têm o coração tão grande que, sempre que vamos visitar o meu pai, também nos recebem com um grande sorriso e um abraço apertado... São um casal, nas casa dos 50 e muitos, que conhecem bem as dificuldade de estarmos longe de tudo e de todos... E ela então tem um dos corações mais gigantes que conheço: deixa de comer para dar de comer aos outros, deixa de comprar coisas para ela para poder ajudar quem precisa... Cada vez que lá vamos faz questão de nos oferecer coisas caseiras que ela própria faz (rissóis, maultaschen, marmelada, geleias...), prepara-nos um piquenique para a viagem, oferece presentes aos nossos filhos como se fossem os netos que eles ainda não têm, e está sempre a perguntar quando voltamos novamente...

Vizinhos assim há realmente poucos e o meu Pai teve a sorte de se cruzar com eles, mas não foi só sorte, também ele tem o Coração Gigante... E quando pessoas com o Coração Gigante se encontram criam-se laços para a vida... Pelo menos é assim que eu espero que seja sempre!

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E por aí, quem também tem Super Vizinhos?

CONTADO NINGUÉM ACREDITA

Do episódio da minha vizinha

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Esta é uma imagem do século 14, daqui de França... Agora pasmem-se quando eu vos contar a última novidade da minha vizinha do terceiro andar: resolveu montar uma piscina na varanda! Não imagino o tamanho da piscina, porque não tenho visibilidade do meu jardim, mas não deve ser muita pequena...

Agora perguntam vocês: " - Como é que ela faz para esvaziar/mudar a água da piscina?".

É aqui que está a verdadeira génia: pega num recipiente e atira a água cá para baixo, tal como se fazia aqui no século 14!!! São cerca de 20minutos a fazer isto... Agora a estratégia não é deitar a água para o nosso terraço, mas sim para o lado que dá para o condomínio... A sorte é que, no momento, os apartamentos do segundo e primeiro andares encontram-se vazios, mas confesso que estou ansiosa que ela encontre alguém que a enfrente como ela merece!

 

Resultado: apesar da água não cair do meu lado, confesso que me incomoda e muito, sem falar que passei a semana a ter pingas de água a cair do tubo que dá para o meu terraço!

 

HÁ VIZINHOS E VIZINHOS...

A semana passada, eram 20h30, quando a campainha de casa tocou... Fui até à porta, e do outro lado estava um jovem que parecia querer entregar uma encomenda... Assim que abri a porta, o jovem perguntou-me se havia algum risco de deixar fora da porta uma encomenda para a minha vizinha... Assim que ele apontou para a porta, e vi um colchão de casal encostado à parede, respondi-lhe que não me parecia que alguém iria fugir com um colchão às costas ou dentro de um carro tão facilmente... Esta minha resposta deu motivo para uma tímida gargalhada, e ainda lhe respondi que não poderia ficar com a encomenda porque não conhecia os novos inquilinos, pois tinham acabado de se mudar para cá... Mesmo assim, ele decidiu deixar a encomenda e pediu-me que se ouvisse um barulho, no corredor, mais suspeito, para "espreitar" pela porta, não fosse o colchão evaporar-se dali... É óbvio que que com o Gui e o Martin era impossível apercebermo-nos de tal coisa, e confesso até que nunca mais quis saber do raio do colchão...

 

De manhã, quando acordei, tinha um bilhete com uma mensagem da minha nova vizinha a agradecer-me por ter recepcionado a encomenda! Fiquei incrédula a olhar para o bilhete pois a meu ver não tinha feito nada de mais, e muito menos estava à espera de um agradecimento destes... Um gesto simples que me deixou com um grande sorriso logo de manhã! Afinal parece que ainda existem por aqui vizinhos simpáticos...

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