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"Aprendi que ser mãe dói.
Mas dói mesmo!
Doeu quando estava grávida, e senti um medo angustiante do nosso futuro.
Doeu não me sentir apta, preparada para receber um bebé.
Doeu ter as contrações do parto normal.
Doeu ver que na amamentação o leite não desce tão rápido como queríamos, que os seios ficam magoados com a sucção, e que a amamentação nem sempre é maravilhosa.
Doeu a incapacidade de acalmar um choro ou uma cólica, e a culpa de simplesmente querer dormir.
Doeu abrir mão da própria vida para poder viver a de outro alguém.
É, doeu!
Aprendi também que ser mãe ensina.
Ensina a ser forte, e a ser mais corajosa.
Ensina a dar valor às coisas mais simples, como um sorriso no meio da madrugada ou um abraço depois de uma birra.
Ensina a respirar e contar até dez, mesmo que a paciência esteja por um fio.
Ensina a ter mais atenção, a se preocupar com coisas antes descartáveis.
Ensina que muitas vezes podemos errar por muito que nos esforcemos para que as coisas corram bem, e que às vezes as coisas podem ficar descontroladas mesmo que tenhamos toda a informação necessária.
Ensina a priorizar as coisas, de tal forma que coisas que até ali eram imprescindíveis para nós deixam de ter qualquer importância.
Ensina a relaxar, a cantar, a deixar os brinquedos espalhados, as panelas no fogão, e ensina a parar para descansar.
Ensina a ler as bulas dos medicamentos e a fazer arranjos com balões.
Ensina a admirar os bichinhos e a sujar-se.
Aprendi que ser mãe tem dois lados.
Não é fácil! É um trabalho árduo, sem folgas ou feriados. Mas a recompensa é magnífica.
Aprendi a não julgar outra mãe.
Tal como eu, ela tem a sua luta diária, a sua batalha individual, a sua própria culpa, o seu próprio remorso.
Aprendi que educar é muito difícil e exige dedicação e paciência. O que eu acho certo para os meus filhos talvez não seja o mesmo que as outras mães pensam e eu tenho que respeitar isso.
Aprendi a entender a minha mãe. Passei a repetir tudo que ela fazia, passei a ser mais grata a ela, a reconhecer o tamanho de tudo o que ela fez por mim.
Aprendi a cuidar de mim, pois eu preciso cuidar de alguém.
E acima de tudo, aprendi que tudo vale a pena, que tudo é justo, quando se tem alguém para amar INCONDICIONALMENTE.
(Texto adaptado de Cinthia Oliveira As Crônicas da Lisah)
"Podes fazer um mestrado, um doutoramento ou algo mais... Dar a volta ao mundo, conhecer os 7 mares, ir até à Lua ou até para Marte.
Podes ser incrivelmente bem sucedida e falar todas as línguas, inclusive a dos anjos.
Podes ter amigos incríveis e pais magníficos.
Podes saltar de asa-delta e nadar com golfinhos.
Sim, podes até ter o apartamento dos sonhos e a tão sonhada casa na praia ao pé da areia.
Podes ter o carro mais luxuoso do planeta e conhecer as melhores pessoas do mundo...
Mas a experiência de ter alguém para chamar de filho, de se doar para deixar de herança para o planeta um ser humano único é, ao mesmo tempo, uma das coisas mais comuns desde que o mundo é mundo, mas é também a mais incrivelmente transformadora. Acredita, ainda não inventaram nada mais extraordinário do que ter filhos!"
(Adaptado do texto Mãe Fora Da Caixa)
♥️ Feliz dia da Mãe a todas as Mães ♥️
Ser mãe é a experiência mais forte, transformadora e engrandecedora que uma mulher pode experimentar, mas ser mãe também dói, faz-nos sofrer, corta a nossa carne e o nosso coração. Parece que, como nunca, na maternidade se faz valer aquele ditado “no pain, no gain” e vivemos isso todos os dias, do nascer até o pôr do sol e do pôr do sol até ao nascer novamente.
Dói quando vemos o nosso corpo transformar-se, quando sentimos o corpo dividir-se em dois para trazer uma nova vida, quando as nossas hormonas entram em ebulição.
Dói ver a dor da cólica, a dor dos dentes a nascer, a dor da primeira rejeição. Dói quando não podemos dormir uma noite inteira de sono, quando temos que nos levantar da cama muitas mais vezes do que aquelas que gostaríamos, quando não descansamos por meses a fio. Dói muito quando eles ficam doentes, quando não sabemos o que eles têm, quando eles se põem a chorar...
Dói não podermos fazer mais o que fazíamos antes, não ter tempo para ir ao cinema, não conseguir nem tomar um café... Dói não poder mais chegar a casa e ver televisão de pijama, deitada no sofá, não poder dormir e acordar à hora que bem entendermos, não ter mais o direito de ir e vir sem se preocupar com todo uma logística por trás.
Amamentar dói, não amamentar dói mais ainda... Dói quando o filho não come, quando ele insiste em fazer birras, quando ele faz o contrário do que gostaríamos... Dói quando não sabemos se estamos no caminho certo, quando não temos certeza se estamos a ser uma boa mãe... Perguntamo-nos se tudo é mesmo tão difícil, tão complicado, tão desafiador...
Dói quando nos sentimos culpadas (e nós culpamo-nos por quase tudo), quando as pessoas nos culpam, quando nos vemos julgadas. Dói ouvir palpites a todos os momentos, ouvir críticas da forma como estamos a criar, do nosso jeito de educar... Dói quando alguém dá algo para o nosso filho comer sem pedir a nossa autorização, quando nos desautorizam, quando fazem pouco caso às regras que consideramos importantes...
Dói, e dói muito, dói acima de tudo o medo que ser mãe traz. O medo do futuro, o medo da violência, o medo que o nosso filho venha a sofrer... Nós, mães, gostaríamos de poder protegê-los para sempre, assim como fazemos quando eles são bebezinhos, mas isso não é possível... Eles são do Mundo! E dói saber que eles são do Mundo, porque um dia vão-se embora, deixam a nossa casa e deixam a convivência diária para trás.
Dói pensar que um dia os abraços não serão mais tão frequentes, o sorrisos poderão ser só de final de semana e um telefonema poderá ser o que de mais próximo teremos por semanas ou até meses. Dói pensar na saudade, na falta, na ausência... Dói pensar que o Mundo os levará para longe sem dó nem piedade e isso faz parte da vida, faz parte da existência, faz parte do seu crescimento e realização!
Dói só de pensar em toda essa dor, de pensar nas coisas que ainda nem passamos, mas dói acima de tudo pensar que poderíamos passar pela vida sem ter experimentando toda essa força pulsante que é ser Mãe!
Se por um lado dói, e dói muito, dói nas pequenas e nas grandes coisas, por outro, como eu disse lá no início, também enaltece, engrandece, completa. Ser mãe é viver uma montanha russa de experiências e emoções, encher-se e fartar-se do maior amor do mundo, mas também saber que ele vem acompanhado de preocupações, de entregas, de perdas e de desafios...
E longe de mim dizer que toda essa dor não vale a pena. Vale sim. Vale cada suspiro dado, cada lágrima derramada, cada pingo de suor que cai. Vale a dor da carne, da alma e do coração, porque Amor de Mãe é o sentimento mais forte que alguém pode experimentar e nada substitui essa experiência. Nem de longe!
(Texto retirado e adaptado do site macetesdemae.com)
Feliz Dia das Mães ❤️
Filhos atrapalham os sonhos, a vida, destroem seus planos, dificultam a vida profissional, acabam com a poupança, com a sanidade, e são capazes de deixar em pé o pouco cabelo que te sobra no pós parto.
Filhos.
Pra que tê-los?
Pra nunca mais acordar com a cara amassada e fazer um brunch no domingo com os amigos?
Pra abandonar a galera que curtia a balada até altas madrugadas?
Pra trocar a praia às 12h, pela praia com o sol quase nascendo em pleno verão, enquanto aquelas pequenas mãos levam areia até a boca e quase te levam à loucura?
Pra quer ter filhos se você pode ser feliz sozinha?
Eles torcem o nariz quando você decide ter um, dois, três, quatro pingos de gente pra chamar de seu. Ficam com as mãos “no juízo”, quando você escolhe largar o emprego, a carreira, os sonhos antes tão meticulosamente planejados e perseguidos.
Dizem que são os filhos que atrapalham. Ah, mas se eles soubessem quantos novos sonhos construímos ao lado deles.
Ah! Se eles soubessem que depois que o nosso coração vive fora do peito, nos tornamos mais doce, humanas e até mais pacientes.
Ah! Se eles soubessem que depois que a vida fica de pernas para o ar, a gente dá um jeito, bem criativo de se reinventar.
Por que depois que uma mulher mergulha de cabeça no caos e no amor de ser mãe, ela jamais voltará a ser a mesma. “Vá por mim!”
Um filho tem o incrível poder de dar sentido à vida, direção aos passos, e até fazem reviver sonhos que já estavam esquecidos dentro de nós.
Um filho tem o poder de fechar janelas da vida, e escancarar portas do coração.
Eu não sou a mesma. E hoje, agradeço ao meu filho, que atrapalhou os meus antigos sonhos e me fez ter coragem para viver a vida que eu nem eu sabia que queria. Mas que vida linda.
Ele atrapalha as minhas noites de sono, o meu almoço, a minha ida à casa de banho, a minha concentração. Atrapalha os meus afazeres domésticos, o meu trabalho, as minhas mensagens nunca respondidas, as minhas saídas com as amigas, e até a minha vida a dois.
Atrapalha na ausência, no silêncio da casa vazia, na saudade que dá quando não o tenho ao meu lado. “Um atrapalhado sem fim”, eu diria.
Mas foi assim, vivendo uma vida de pernas pro ar, que eu descobri a melhor versão de mim. Foi preciso me perder em pequenos abraços, para que eu pudesse me encontrar. E é nesse atrapalhado que eu fiz do meu coração o seu, mais completo e lindo, lar!"
(Texto adaptado do livro "Muito Além da maternidade, da autora Ananda Urias)
❤ FELIZ DIA A TODAS AS MÃES ❤
Para a mulher mais importante da minha vida, para a fã número 1 do meu blog, eu desejo o melhor que a vida nos poder dar
I Love You Mama
Amanhã é dia de comemoração, é Dia da Mãe, por isso nada melhor que deixar aqui algumas ideias, que encontrei na internet, que podem ser oferecidas nesta data tão especial