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As Nossas Voltas

A vida dá muitas voltas, e foi numa dessas voltas, que nos tornamos emigrantes e viemos parar a Paris. Um blog sobre um pouco de mim, um pouco de nós, o dia-a-dia e não só.Simples mas cheio de ternura e dedicação!

As Nossas Voltas

A vida dá muitas voltas, e foi numa dessas voltas, que nos tornamos emigrantes e viemos parar a Paris. Um blog sobre um pouco de mim, um pouco de nós, o dia-a-dia e não só.Simples mas cheio de ternura e dedicação!

CADA CRIANÇA É ÚNICA

Mãe de dois

Enquanto que o Martin sempre adormeceu sozinho no berço, o Gui sempre teve necessidade de um contacto permanente... Tanto que ainda hoje o Gui é assim...

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Depois dele adormecer, eu e o R. tornamos a ir para a sala ver televisão, e no final da noite, bem já tarde, encontrarmo-nos os três, a dormir juntinhos!

Sei que muitos de vocês vão criticar ou achar estranho, mas nós não nos importamos nadinha... Já fizemos vários testes para ele dormir no quarto dele, tal como faz o Martin, mas não adianta, acaba sempre no nosso quarto... No final, o R. olha para mim e chegamos à conclusão que nós também precisamos daqueles pezinhos e daquelas mãozinhas bem em cima de nós... E eles crescem tão rápido que há que aproveitar esta fase em que eles nos pertencem só a nós!

Quem mais concorda com isto?!

 

ÉCOLE MATERNELLE

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O Gui faz 3 aninhos este ano, por isso em Setembro deixará de ir para a ama e passará a frequentar a Escola Maternal, ao que os franceses chamam aqui de École Maternelle.

 

A inscrição é sempre feita na Câmara Municipal da Cidade onde se mora, e geralmente ocorre sempre no início do ano, no caso do Gui as inscrições começaram  a 15 de Outubro de 2018 e terminam no dia 1 de Fevereiro de 2019. 

 

É uma mudança grande na vida de uma criança, pois antes dos 3 anos, a criança está numa creche (onde as regras são menos rígidas), com uma assistante maternelle (uma ama que recebe as crianças na casa dela) ou com uma nounou (quando a ama toma conta da criança na própria casa dos pais), num ambiente muito mais acolhedor. Quando entra na escola maternal depara-se com uma grande turma onde existem muitas mais regras... É um grande orgulho para a criança mas também é um grande desafio.

 

A Escolha da Escola

A escola é gratuita a partir dos 3 anos, a menos que optemos por uma escola  particular. Por norma, em cada cidade existem várias escolas, não se pode escolher a escola porque estas são separadas por setores e estão ligadas ao local onde morámos. 

 

Turmas
As turmas estão divididas em 4 sectores: toute petite section (TPS), petite section (PS), moyenne section (MS) e grande section (GS), respectivamente 2-3 anos, 3, 4 e 5-6 anos. Costumam ser turmas  grandes, entre 25 a 30 crianças, com 1 professor e até 3 auxiliares.

 

Horários

O horário da escola varia de escola para escola, em regra pode começar entre as 8:15 e 8:30 e terminar às 16:30.

O almoço é sempre pago, quer seja uma escola pública ou particular, e o valor depende do rendimento da família. Podemos escolher se a criança almoça na escola ou em casa, claro que isto só é viável para os pais que não trabalham ou têm um horário que permita ir buscar os filhos às 11:30 e levá-los às 13:30. 

Infelizmente, para quem trabalha, e não tem com quem deixar os filhos, o horário da Escola Maternal não é compatível com o horário laboral, daí que exista ainda o chamado período peri scolaire, que são nada mais que os períodos antes e depois das aulas. Trata-se de uma espécie de "tempos livres" onde as escolas possuem um espaço (ao que os franceses chamam de garderie), ou na própria escola ou fora desta, que permite que as crianças possam ficar mais cedo na escola e entrar mais tarde em casa (os horários começam às 7h da manhã e terminam às 19h). Esta opção é paga e o valor também depende dos rendimentos de cada família. 

 

Dias de Escola

Para complicar a vida, aqui em França a maioria das escolas não têm aulas à quarta-feira. Há pessoas que conseguem ter um horário laboral que lhes permita não trabalharem à quarta-feira para ficar com os filhos, mas para quem não tem essa sorte a opção passa por deixar os filhos na tal garderia (opção esta que também tem que ser paga).

 

Período Letivo e Férias Escolares

O ano letivo começa em Setembro e vai até final de Junho, existindo as  férias grandes de Verão, de Julho a Agosto. Além destas férias, as crianças têm 2 semanas de férias a cada 2 meses, ou seja: em Outubro, Dezembro, Fevereiro e Abril, sendo que as datas específicas dependem sempre da região onde se mora (tal como já tinha falado uma vez aqui). Escusado será dizer que nestas alturas, e para quem não tem alternativa, existem os centros de lazer, a pagar. 

 

 

No nosso caso...

Fizemos  a inscrição do Gui ontem e ainda não sabemos qual a escola que   vai frequentar pois a escola que deveria ir já está sobrelotada, tudo devido a uma série de imóveis que se construíram perto o que aumentou o número de crianças na zona. Ora, sendo assim, a funcionária da Câmara Municipal informou que só no final de Maio é que saberia a escola seleccionada. Depois disto, teremos que em entrar em contacto com a directora da escola para inscrever o Gui e tirarmos todas a dúvidas, espero que nessa altura possa conhecer também a escola.

Como estou grávida, numa primeira fase o Gui não vai precisar de ir para a Garderie, fará apenas o horário escolar, que no caso dele é das 8:30 às 16:30. No entanto, a opção de comer não cantina da escola será uma excelente ideia, para se adaptar mais facilmente à escola e também às refeições daqui pois desde pequenino está habituado a comer comida portuguesa feita por nós (mesmo quando vai para a ama).  

Vai ser uma grande mudança na vida dele até porque acho que ele ainda não tem noção do que lhe estou a falar quando lhe digo que um dia terá que ir para a escola. Além disso, como vamos de férias de Verão, o mais provável é que ele entre uns dias mais tarde depois do início escolar... Vão ser muitas mudanças que se avizinham para ele, e sei que vai ser um período um bocadinho complicado até para nós, mas calma e muito amor, tudo vai dar certo... Afinal vão ser mudanças positivas que vão permitir que o Gui cresça e desenvolva cada vez mais a sua autonomia!

OS MODOS DE "GUARDAR" OS BEBÉS EM FRANÇA

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Em França, existem três formas de guardar os bebés: as creches, as "Assistantes Maternelles" ou as "Nounous".

 

As creches são normalmente públicas e subsidiadas pelas Câmaras Municipais, acolhem bebés a partir dos 2 meses até aos 3 anos e têm a desvantagem de existirem poucas vagas. As "Assistantes Maternelles" são amas com formação específica que podem acolher um máximo de 4 crianças na sua própria casa (tudo depende da licença que estas possuem), e que são supervisionadas regularmente por uma entidade. Por último, existem as "Nounous" que são uma espécie de ama sem qualquer formação e que tomam conta das crianças no próprio domicílio dos pais.

 

Depois, a partir dos 3 anos de idade, existem os jardins de infância (em francês, "école maternelle) que é um sistema gratuito.

 

As creches e as "Assistantes Maternelles" são os dois sistema mais utilizados pelas famílias para deixar os bebés, por serem muito supervisionados pelo Estado e por serem os mais comparticipados (a comparticipação varia de acordo com o salário do agregado familiar e a idade da criança). Porém, como o número de vagas nas creches é muito reduzido, e existindo uma taxa de natalidade elevada aqui, os pais vêem-se obrigados a recorrer mais às "Assistantes Maternelles"... E foi exactamente isto que aconteceu connosco!

 

Queríamos colocar o Gui numa creche, assim que eu recomeçasse a trabalhar, porque a ideia de deixarmos o nosso bem mais precioso na casa de alguém que não se conhece fazia-nos um bocadinho confusão... Mas o sistema francês tramou-nos, e depressa fomos confrontados com um sistema muito mais direccionado para que os bebés/crianças fiquem aos cuidados das "Assistantes Maternelles".

 

Só para terem uma ideia, além das vagas nas creches serem muito limitadas, só nós podemos inscrever naquela que pertence à cidade onde temos residência. Ora, no local onde moramos existe apenas uma pequena creche, fizemos a inscrição na Câmara Municipal (em francês, "Marie") quando estava grávida de 6 meses, em Abril de 2016 (pois aqui a inscrição deve ser feita nessa altura) e foi-nos dito que a vaga ficaria prevista apenas para Setembro de 2017. 

 

Faltava agora saber como iríamos encontrar a tal "Assistante Maternelle"... 

 

Felizmente, os franceses estão bem organizados nesta área, e em cada cidade, existe uma lista de "Assistantes Maternelles". É a própria Câmara Municipal que fornece essa lista e encaminha os futuros pais para o RAM (em francês, "relais assistantes maternelles"), um espaço físico destinado ao encontro de todas as amas, bebés (até aos 3 anos) e pais.

 

O RAM funciona como um espaço de informação, de acompanhamento na procura de uma "Assistante Maternelle" e, ao mesmo tempo, de escuta, onde os pais também podem ir com os bebés para que estes possam interagir com outros bebés (existe uma espécie de atelier, que promove este tipo de encontros algumas vezes por semana). Além disso, este é um local também de encontro para as "Assistantes Maternelles" que serve para melhorar a qualidade do acolhimento feito por estas, e procura combater o isolamento no domicílio promovendo encontros semanais entre todas as "Assistantes Maternelles" e os bebés. Para os bebés o RAM proporciona uma excelente oportunidade para estas conviverem com outras crianças e usufruir de uma série de actividades em grupo. 

  

Em Dezembro, dirigi-me então ao RAM e foi-me dito que não haviam Assistantes Maternelles" disponíveis, por isso teria que procurar nas cidades vizinhas... Ainda cheguei a ir a uma dessas cidades, mas acabei por não contactar ninguém... Decidimos que o melhor seria fazê-lo depois das férias de Natal... E ainda bem que assim foi, pois quando regressamos fui surpreendida com uma boa notícia: havia uma pessoa que estava disponível para acolher o Gui a partir de Março...

 

Fizemos uma visita os três na casa da "Assistante Maternelle" e ficamos com uma boa impressão, tão boa que decidimos contratá-la.

 

Não sei como funciona em Portugal, mas aqui, a partir do momento que contratamos uma "Assistante Maternelle" passamos a ser "empregadores", por isso é obrigatório fazermos um contrato indeterminado com essa pessoa, temos que lhe pagar o ordenado ao fim do mês e declarar esse pagamento, todos os meses, ao centro de emprego, através da internet (Pajeemploi), de forma a recebermos uma ajuda monetária do Estado Francês. Uma série de burocracia como os franceses gostam...

 

Antes de começarmos a verdadeira fase de "guarda" do nosso bebé, existe um período de adaptação a que a criança tem direito, para que a integração ocorra da melhor forma possível. Este períodos pode ser de um mês, no caso do contrato ser a tempo completo, ou de uma semana, no caso de ser parcial. No caso do Gui, o período de adaptação é de uma semana, pois ficará uma média de dois dias por semana com ela, exactamente os mesmos dias em que estarei a trabalhar.

 

Não é que me agrade trabalhar 12 horas por dia e em fins de semana alternados, mas confesso que acaba por ser muito vantajoso para o Gui. Pois faz com que tenha menos turnos por semana, e nos fins-de-semana em que trabalho terá sempre o pai disponível, o que faz com que o nosso Principezinho acabe por ficar pouco tempo longe de nós!

CARTA DE UM BEBÉ PARA UMA MÃE QUE VAI RECOMEÇAR A TRABALHAR

Um dia destes encontrei esta "carta" algures na internet, e achei que se enquadrava exactamente nesta nossa fase das nossas vidas... Hoje é o dia que recomecei a trabalhar, ao fim de quase 10 mesinhos juntos, por isso achei que deveria partilhar isto com vocês...

 

A nós, que nos encontramos nesta etapa, e a todos aqueles pais que um dia passarão pelo mesmo, aqui fica esta belíssima mensagem de amor...

 

"Querida mamã, 

Sei que esse momento é doloroso. Vamos nos separar um pouquinho. Sei que você vai chorar. E eu vou chorar também. Mas sei que você precisa trabalhar para me sustentar. Ou, então, para ser feliz na profissão que você escolheu. Por isso, não se culpe, mamã. Sei que é para o meu bem.

 

Quando me deixar na creche ou com alguma pessoa de confiança, você poderá sofrer. Sentirá que está faltando um pedaço de você. Achará que ninguém vai cuidar de mim como você cuida. É claro que prefiro você, afinal, é a minha mãe. Mas preciso também aprender a ser independente, conhecer outros lugares e outras pessoas.

 

Você pode achar que eu não vou me adaptar, mas vou te surpreender. Mesmo sendo difícil no início, vou aos poucos me acostumando com a nova rotina. Posso até chorar na hora em que você me deixar, mas, quando virar as costas, vou me distrair com outras coisas. Vou evoluir e passar por novas experiências. Vou ficar mais esperto e maduro.

 

Por isso, mamã, não sofra. Todas as mães que trabalham passam por essa separação, de uma maneira ou de outra. Lá na frente, vou entender que tudo o que você fez foi para me dar o melhor. Vou me orgulhar de você. E vou querer fazer igual com meu filho, seu netinho. Todos os dias ficaremos afastados por algumas horas. Mas vamos nos reencontrar e matar as saudades. Voltarei feliz para o seu colo. Esse vai ser o melhor momento do nosso dia, que você vai guardar no coração para o resto da sua vida.

 

Te amo, mamã. Tenha força.

Seu bebé"

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A CADEIRA DE BANHO DO GUI

Quando o Gui completou 7 meses deixamos de lhe dar banho na banheira dele pois começou a ficar demasiado pequena e ele mexia-se bastante. Começamos então a dar-lhe banho na nossa banheira, mas depois do banho ele queria brincar na água, mexia-se muito e ficava escorregadio, motivo pelo qual decidimos comprar a cadeirinha de banho que se fixa no fundo da banheira com ventosas. O Gui adorou a ideia e desde aí sempre que terminamos de lhe dar banho, fica uns longos minutos a brincar na água! E como manda a lei, é óbvio que ficamos sempre juntinho dele e com os olhos bem atentos, porque com as crianças nunca se sabe... Basta um segundo para acontecer algo imprevisível!

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COISAS DE MÃE...

O Gui começou a comer bolachas sozinho por volta dos 8 meses, e pão pouco tempo depois. Entretanto, e sem sabermos muito bem porquê, quase a completar os 9 meses começou a brincar com as bolachas e o pão, recusando-se a metê-los na boca, pela própria mão... Começamos então a partir tudo em pedacinhos pequenos e a meter-lhe na boca... Comia sem qualquer problema. Mas ontem tudo mudou...

 

O Gui foi lanchar à ama, por isso expliquei-lhe o que ele comia e sublinhei que a bolacha não poderia ser dada para a mão pois ele iria brincar com ela e atirá-la para o chão. Segundo ela, tudo tem a ver com a fase dos 9 meses, o fascínio que todos os bebés têm por atirar tudo ao chão... Talvez até tenha alguma razão... Mas ao ir buscar o Gui, comentou comigo que o Gui tinha comido a bolacha sozinho, fiquei espantada mas acabei por me esquecer deste pequeno grande pormenor...

 

Hoje o Gui tornou a ir para a ama, das 9h às 15h30min, e segundo ela correu tudo muito bem... Pelo menos fui buscá-lo e estava todo eufórico, só queria gritar e brincar... Depois de lhe darmos o jantar, o meu marido começou a dar-lhe pedacinhos de pão na boca... Mas de repente, fez-se um clique... Lembrei-me do que a ama me tinha dito ontem... Decidi dar-lhe antes um pedaço de pão para a mão, e num ápice lá estava ele todo satisfeito a comer o pedaço de pão! 

 

Nao sei se coincidiu ou não com o facto dele ter ido para a ama, o que é certo é que foi mesmo engraçado torná-lo a ver a comer sozinho!

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A VIDA VAI MUDAR

Esta é a minha última semana de férias e a primeira semana do Gui de integração na ama. Era suposto a integração começar hoje, ficou combinado encontramo-nos os 3, num local onde as amas, os bebés e os pais se reúnem, mas a ama do Gui ficou doente e acabamos por ir apenas os dois. Já tínhamos ido a esse local, uma única vez, no início de Dezembro, na altura o Gui tinha apenas 6 meses... Mas hoje, com o Gui mais crescido, foi diferente... Brincou muito mais e esteve muito mais atento ao meio... Não interagiu muito com as outras crianças, mas via-se que estava contente por estarmos ali...

 

Fiquei satisfeita por ver a alegria dele, mas o meu coração estava um bocadinho "apertado"... Apertado por saber que o motivo de estarmos ali não era o mesmo da última vez que tínhamos estado ali.... O objectivo era outro...

 

Hoje o Gui começou uma nova etapa na sua vida... Começou a integrar-se numa outra "realidade", a ver como se socializa com outras crianças e a apreender a lidar um bocadinho com o meu "afastamento"...

 

Amanhã a ama do Gui está pronta para recebê-lo na hora do lanche, Quarta, Quinta e Sexta ficará quase o dia completo com ela... E aos poucos fará assim uma pequena integração. Porque para a semana lá terá mesmo que ser...

 

Ao fim de quase 10 meses bem juntinhos, recomeço a trabalhar no hospital, não em horário noturno (no que sempre tive deste que cá cheguei), mas sim a trabalhar de dia... Vão ser 12 horas longe do meu Principezinho...

 

Se vai custar, é claro que vai custar... Se tenho medo, é claro que tenho.... Mas todos  estes receios, e mais alguns, também sei que são perfeitamente normais, ainda por mais quando se é mãe de primeira viagem.

 

Sei que vamos precisar os dois de algum tempo para nos começarmos a habituar a esta "nova vida"... Dizem que esta mudança custa mais às mães do que aos bebés, mas eu não me importo, mil vezes que seja assim... O importante é que no final tudo dê como planeado e nós tenhamos encontrado a pessoa certa que passará a cuidar do nosso bem mais precioso!

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O GUI FEZ 9 MESES

O Gui fez 9 mesinhos, no passado dia 6, um dia que foi comemorado em Portugal.

Fomos à consulta do nono mês, no dia 1 de Março pois tinhamos as férias marcadas para o dia 3, ficamos a saber que pesa 9kg100gr e mede 71cm. 


Neste mês, o Gui começou a comer comida mais sólida, experimentou arroz, açorda e massa, no início, como não estava habituado a ter que mastigar algum tempo, antes de engolir, enervava-se pois queria comer rápido e não conseguia. Hoje é muito mais paciente e alinha muito mais neste tipo de alimentos, mas continua a preferir a comida passada. 

 

Fruta, para além da maçã, pêra e banana, já experimentou manga, papaia, laranja, clementina e melão, e a experiência foi muito positiva. A banana já a tolera bem.

 

No dia que completou 9 meses comeu pela primeira vez iogurte ao lanche, e embora coma, desde o primeiro dia, tudo, nota-se que este alimento ainda lhe causa alguma estranheza.


Já gosta imenso de bolachas e pão, mas a sopa continua a ser o seu alimento de eleição. Ainda não gosta muito de água, volta e meia dá-lhe um pico de sede, mas é só de longe a longe, vamos lá ver quando é que passa a gostar... 

 

Em relação à amamentação os horários mudaram bastante, de dia praticamente só mama de manhã, já a noite pouco se alterou, continua a acordar a cada 2 ou 3 horas para comer.


O Gui está cada vez mais atrevido e risonho, lança gargalhadas contagiantes e está sempre a desafiar-nos, adora dançar e saltar connosco. Começou a repetir "palavras" para si próprio como “Papapapa” e a imitar sons simples.

 

Para chamar atenção apreendeu que gritar também é uma boa opção, e quando vê que não resulta chorar é sempre a sua segunda opção. 

 

Já sabe o significado da palavra "não”, por isso sempre que vai fazer algo que não está certo e dizemos-lhe "um não", ele pára de o fazer e, por vezes faz até beicinho... Outras vezes chora mesmo. O mais giro é ele abanar com a cabeça a dizer não, ainda não sabe bem o significado desta acção, mas reconhece o que tem que fazer se lhe dizemos para o fazer.

 

Voltou a acenar com o braço para dizer "Chau" (é verdade, aos 6 meses já o fazia, mas perto dos 7 deixou de o fazer)... Escusado será dizer que só faz quando quer! ( Eh... Eh... Eh...)

 

Reconhece perfeitamente o seu nome e começou também a reconhecer outros nomes.

 

Começou a ficar mais tímido na presença de estranhos, embora se adapte facilmente, após uns minutinhos de brincadeira. Por isso, fica um bocadinho ansioso quando se separa de nós pais e se apercebe que o deixamos nos braços de estranhos ou pessoas com que convive pouco. Quando está num colo mais familiar agarra-se como que a mostrar o seu agrado, e quando um desconhecido se aproxima esconde-se ou mostra o seu descontentamento. 

 

Consegue interagir mais com outras crianças, e tem preferência por crianças mais velhas do que ele. Fica todo entusiasmado cada vez que vê crianças!


Tirar fotografias e fazer vídeos começa a ser mais complicado pois não consegue estar quieto um segundo. É cada ginástica que é preciso fazer...

 

Adora passear e apreciar todo o ambiente à sua volta, quer esteja no carrinho ou no colo, mas sempre que ouve um som estranho ou mais forte assusta-se. O mais engraçado é ele entrar numa loja ou num supermercado e começar a desafiar as funcionárias, com sorrisos e olhares.


Continua a adorar que cantem, que falem, que o movimentem no ar, que brinquem, que lhe façam cócegas e que joguem ao "cu-cu" com ele. 


Delira com o momento do banho, que coincide com o final do dia, e apreendeu a brincar com a água, adora chapinhar! 

 

Consegue estar sentado sem qualquer apoio e rolar sobre si próprio, mas a grande novidade foi começar a gatinhar, rasteja mais do que gatinha, mas não deixa de ser super giro, e consegue deslocar-se relativamente rápido. É só colocar um brinquedo afastado dele ou um objecto diferente e lá está ele a rastejar a toda a velocidade para o alcançar.

 

Outra novidade que marcou este mês foi o gosto por andar. É verdade, o Gui adora que o segurem pelas mãos para ele dar passos e poder andar. Dá passos muito grandes e fica todo vaidoso e risonho cada vez que o fazemos.

 

Outra coisa gira foi começar a vê-lo a dominar a preensão fina apanhando migalhas com  o polegar e o indicador. Basta colocá-lo no chão e lá está ele a procurar ciscos no chão!

 

Os brinquedos (e não só) continuam a ser óptimos para levar à boca e atirar ao chão, por isso passa grande parte do tempo a fazê-lo. A grande novidade aqui é que agora demonstra preferência pelos brinquedos preferidos escolhendo inclusive com os que quer brincar.

 

Outra grande novidade que aconteceu mais perto de completar 9 meses foi o começo de comportamentos intencionais e ataques de fúria. Sempre que não gosta de algo grita, bate-nos, tenta morder-nos ou começa a atirar coisas para o chão, de forma a conseguir o que pretende. 

 

Como vêem foi um mês incrível e repleto de conquistas... É incrível como um ser tão pequenino se transforma tanto a cada dia que passa!

 

E porque nunca é de mais referir... Estamos super-super apaixonados pelo nosso Principezinho! ❤️

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DE FÉRIAS ❤️

Pois é, quem segue o blog pelo Instagram deve ter reparado que estamos de férias no nosso Portugal. Saímos hoje de Paris, no final da manhã, e chegamos a Portugal cheios de fome, bem na hora do almoço, prontos para almoçar... A segunda viagem que eu e o Gui fizemos sozinhos, porque o papá só pode vir no próximo sábado. 

 

Desta vez, a viagem foi um bocadinho mais fácil, com o Gui um bocadinho mais crescido, optamos por comprar um carrinho mais prático para viajar, o qual recomendo pela qualidade/preço: o carrinho Liteway da Chicco.

 

Confesso que a viagem foi bastante cansativa porque o Gui não consegue estar quieto um segundo, lá tive que puxar pela minha imaginação e criatividade e pelos meus dotes musicais... Eh... Eh... Eh... 

 

Por este motivo, já sabem, andarei um bocadinho mais ausente por aqui, mas prometo trazer novidades!

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O MIÚDO BILÍNGUE...

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Ontem fui ao shopping, aqui ao lado de casa, com o Gui... Comprei uma raspadinha, e sentei-me com o Gui num banco... Enquanto que raspava a raspadinha, falava com o Gui... Nisto por uma criança, com cerca de 8 anos, senta-se perto de mim para espreitar o que estava a fazer... Ao mesmo tempo, senti que queria falar, tinha ar de ser um miúdo falador, por isso comecei a meter conversa com ele dizendo como é que o Gui se chamava... Mas ele não se mostrou muito interessado, começou por mandar umas frases para o ar e numa delas disse que falava francês e inglês... Elogiei-o e disse-lhe que era muito bom ele saber falar mais que uma língua, e é aí que ele me diz nisto que também fala português... Afinal a criança não se tinha sentado ao meu lado por acaso, de certo tinha-me ouvido falar com o Gui e quis mostrar que também ele percebia o que eu lhe estava dizer...

 

Comecei então a falar português com ele e descobri que afinal a criança, que por sinal se chamava Gonçalo, falava mesmo bem português e sem qualquer sotaque francês. Fiquei impressionada como falava bem o francês, com o sotaque daqui, e o português com o sotaque de Portugal... Nisto apareceu a avó saída da casa-de-banho, uma senhora com os seus 70 e muito anos, contei-lhe o que se tinha passado e aproveitei para elogiar o neto dela por dominar também as duas línguas... Foi aqui que a senhora disse-me que ele não falava inglês, mas falava bem português, embora tivesse nascido aqui. De imediato olhei para o Gui e disse-lhe que o meu desejo era que o Gui fosse igual ao neto dela, falasse tão bem francês como português.

 

Nunca falei disto por aqui mas se há coisa que nos preocupa um bocadinho é se o Gui vai ser capaz de apreender as duas línguas. Já andei a pesquisar e sei que isso é perfeitamente possível, embora com isto as crianças começam a falar mais tarde... Mas será que o Gui vai mostrar interesse?! Esperamos bem que sim. Eu e o meu marido falamos sempre em português, porque para nós seria impensável falar outra língua, é demasiado estranho quando o fazemos, dá até sensação de que não somos próximos, por isso acredito que não irá ser difícil. Em Abril recomeço a trabalhar e a ama do Gui é francesa, por isso fiz questão de lhe dizer que o Gui irá apreender francês com ela e português connosco.  

 

Saí do shopping com um sorriso de orelha a orelha por ter encontrado aquele miúdo... Sem querer lá estava mais um Tuguinha, não um Tuguinha qualquer, um Tuguinha especial que despertou em mim aquela curiosidade em saber como será o Gui daqui a uns aninhos... Não é que o nosso sonho seja ficar cá muitos anos, mas estamos cientes que temos que estar preparados para tudo.

 

E por aí, conhecem alguma criança assim?! Têm alguma experiência sobre este tema?!

OFICIALMENTE DE FÉRIAS!

Hoje estou oficialmente de férias, o que significa que a minha licença para estar a cuidar do Gui terminou! Mas isto de eu estar de férias é só mesmo o "nome oficial" porque na verdade continuo a trabalhar quase 24 horas por dia... 

IMG_6919.JPG (Só não tenho é o cão... Eh... Eh... Eh...)

O GUI, O GORDO E A RODA...

IMG_6914.JPGToda a gente conhece o famoso "Preço Certo", o programa de televisão que continua a fazer sucesso na RTP1 há mais de uma década... E cá em casa não é exceção... Que o diga o Gui que é fã número 1 deste programa! 

 

Mas alguém consegue explicar este fenómeno de popularidade?! É mesmo engraçado ver o Gui super concentrado... Gosta de ouvir o Fernando Mendes, principalmente quando este se ri, mas o que ele vibra mesmo é no momento da roda girar... Aí pára tudo! Por isso, sempre que os concorrentes empatam, o Gui tem sorte pois tem direito a mais uns minutos de diversão!

 

E por aí, há mais algum bebé que fica fascinado com este concurso?! 

O GUI FEZ 8 MESES

O Gui completou, ontem, 8 mesinhos, pois é, mais um mesinho que passou a voar...

 

Continua super-fofo, cheio de energia e muito comilão, e nós continuamos cada vez mais super-apaixonados! 

 

Cheio de energia, o Gui está cada vez mais reguila... Não consegue estar quieto um segundo, não gosta de estar muito tempo no mesmo sítio, e talvez seja isso que o faça estar em boa forma física, caso contrário estaria uma verdadeira "bolinha", tendo em conta o que ele come.

 

Fomos hoje ao Pediatra e ficamos a saber que pesa agora 8.680gr e mede 70 cm. 


Nesta mês, e seguindo as recomendações da sociedade portuguesa de pediatria, começou a comer peixe (na sopa), bolachas (tipo Maria) e pão (sem sal). O peixe foi fácil de introduzir, só nas primeiras duas vezes é que ele estranhou um bocadinho o paladar, já as bolachas e o pão foram um bocadinho mais difíceis de introduzir por se tratarem de alimentos sólidos... Ao fim de umas 6 ou 7 tentativas o Gui começou a gostar de comer bolachas (o que coincidiu com o domingo passado), antes fazia cara feia, simulava o vómito, e tentava cuspir o que tinha na boca. O pão ainda só experimentou duas vezes, por isso ainda não deu para começar a gostar deste alimento.

O que ele continua a gostar mesmo muito é de sopa, tivemos que lhe aumentar a quantidade, para 240 ml (em cada refeição), pois ficava a chorar sempre no final.

 

No que diz respeito à amamentação o padrão de alimentação diurno alterou-se bastante pouco depois dele ter completado 7 meses... De dia já não mama tão frequentemente, é capaz de mamar uma vez a meio da manhã e mais uma ou duas vezes à tarde. Nas noites a rotina pouco se alterou, continua a acordar a cada 2 ou 3 horas para comer. 

 

A novidade deste mês foi o aparecimento dos primeiros dois dentes! A parte boa é que ele fica ainda mais giro e para mastigar os alimentos fica bem mais fácil (se bem que mastigar mesmo só bolachas, porque sopa para já só gosta mesmo dela bem passsada!), a parte má é que ele sofre imenso com isto, sobretudo no final do dia e à noite.


Apesar dos dentes, o Gui continua muito risonho e bem disposto, sempre pronto a desafiar-nos para brincar, continua a não estranhar muito o rosto de quem não é familiar (apenas observa mais e fica mais quieto no colo das outras pessoas). 

 

Os brinquedos continuam a ser óptimos para atirar para o chão, a novidade agora é que agora também os quer apanhar, por isso quando está sentado no baloiço ou na cadeira de alimentação lá está ele a tentar lançar-se ao chão para os ir buscar!

 

Continua fascinado por música, por isso adora que cantem para ele.

 

Mantém-se encantado pelos seus pés, descobriu agora que os pés também têm dedos e adora mexer nos dedos e gosta de observá-los. Outra novidade foi a descoberta da pilinha, sempre que está nu lá vai ele explorar esta parte do corpo. 

 

Já consegue ficar sentado sozinho, começou a rastejar e consegue ficar algum tempo de pé, se estiver apoiado com alguma pessoa. Já procura colocar as mãos para a frente, mas como não suporta o peso acaba por cair para a frente... Vamos lá ver quando começa a gatinhar.

 

Adora tomar banho, ficar nu e "colo em movimento", diria até que é obsecado... E agora aprendeu a atirar-se para trás e a empurrar-nos quando está no colo como que a dizer "mexe-te pois já estamos parados há muito tempo!".

 

E perguntam vocês agora... E o que é que o Gui não gosta?! Não gosta de estar muito tempo sozinho, não suporta que o imitem quando está chateado (começa a chorar compulsivamente), não gosta de se vestir, não gosta que lhe troquem a fralda, não gosta que lhe aplique creme no corpo, não gosta de massagens, não gosta de estar quieto (nem a dormir!), não gosta dos foguetes que se colocam nos bolos (colocamos um foguete para comemorar os 8 meses e começou logo a chorar), não gosta de unhas pintadas com verniz preto (este fim-de-semana a Jess pintou as unhas com uma cor escura e o Gui não suportava olhar para as mãos dela, tinha medo e começava a chorar só de olhar...), não suporta estar com fome, assusta-se com barulhos estranhos ou pessoas a falar alto ou a gritar (nas festas de aniversário chora quase sempre)... E não gosta de adormecer, é sempre uma grande luta para dormir!

 

E é de descoberta em descoberta que vemos o nosso Principezinho crescer... Mais um mesinho que passou, mais aprendizagens que foram adquiridas, mais momentos únicos que ficam na nossa memória para toda a vida! 

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MALDITA BRONQUIOLITE...

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Desde que nasceu, o Gui ficou uma vez doentinho, tinha ele 5 mesinhos... Tudo começou com uma simples constipação... Ficou cheio de ranhinhos, os quais ele ía engolindo e eu ía ajudando a fluidificar (com a colocação de gotas de soro fisiológico, nas narinas, várias vezes ao longo do dia)... Três dias depois de estar assim, os ranhinhos tinham desaparecido mas  o Gui tinha acumulado secreções nos pulmões... Era notório o barulho que ele fazia a respirar... Nunca fez febre, nunca perdeu a boa disposição e, mesmo cheio de secreções, nunca perdeu o apetite, mas eu sabia que ele não estava muito bem assim e tinha receio que este quadro evoluísse para algo mais sério... Marcamos então uma consulta médica e descobrimos que o Gui afinal tinha uma Bronquiolite!

 

 

Mas afinal o que é uma Bronquiolite?

Uma bronquiolite é uma infecção respiratória que se caracteriza pela produção exagerada de secreções, secreções estas que vão provocar um inchaço nas minúsculas vias respiratórias (no interior dos pulmões do bebé) que, por sua vez, vão fazer com que a respiração se torne difícil. O bebé produz “ranho” no nariz que se não for limpo pode descer para o interior dos pulmões. Se as crianças produzirem secreções sem as deitar fora, esta acumulação torna-se o espaço ideal para que as bactérias se desenvolvam, causem inflamação e seguidamente surja uma bronquiolite.

 

A doença abrange quem? E quando surge?

A doença atinge frequentemente bebés e crianças (até aos dois anos de idade) e ocorre principalmente no Inverno e no início da Primavera. 

 

Como é causada?

A maioria dos casos de bronquiolite são causados pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR), mas podem haver outras causas responsáveis, como bactérias, infecções respiratórias anteriores “mal curadas”, otites, nascimento de dentes, entre outros.

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Em que situações o o médico prescreve sessões de fisioterapia respiratória?

Depois da doença estar instalada, se houver obstrução a nível do nariz ou dos pulmões, por excesso de secreções e se o bebé não consegue libertá-las, o médico pode recomendar fazer algumas sessões de fisioterapia respiratória.

 

Em que consiste a fisioterapia respiratória?

A fisioterapia respiratória é uma espécie de ginástica respiratória onde o fisioterapeuta aplica uma certa pressão sobre o tórax, de forma ritmada. A pressão aplicada no toráx não provoca dor, nem constitui nenhum perigo para o bebé, serve sim para ajudar a tirar o ar todo do pulmão de forma a facilitar a subida das secreções. 

Ao longo da sessão o bebé chora bastante e esperneia por se encontrar ansioso com esta situação desconfortável, pois não gosta que o agarrem à força e o obriguem a sujeitar-se à pressão que é feita no tórax. Este choro acaba por ser um grande aliado porque a vibração que provoca é transmitida às vias aéreas pulmonares, o que vai ajudar no descolamento das secreções.

Depois das secreções subirem, e estarem soltas, estas ficam prontas para serem expelidas através da tosse.

 

Como podemos comprovar que as secreções foram mobilizadas, após uma sessão de fisioterapia respiratória?

O bebé vai tossir naturalmente durante a sessão e engolir as secreções e, para comprovar que as secreções foram engolidas, o bebé pode vomitar as próprias secreções ou simplesmente fará um cocó com um aspecto mais fluido ou mucoso.

 

Quanto tempo demora cada sessão? 

A sessão demora cerca de 20 minutos havendo várias pausas sempre que o bebé está cansado e são nestas pausas que a mãe (ou o pai) pode abraçar o bebé para ele se acalmar. 

 

Quantas sessões são necessárias?

O número de sessões varia da capacidade de recuperação do bebé e da gravidade da situação, e normalmente vai entre 2 a 5. 

 

Em que situações está contra-indicada a fisioterapia respiratória?
Existem situações em que o fisioterapeuta não pode intervir:

- febre;

- sinais de dificuldade respiratória (incluindo sibilos ouvidos na auscultação)

- secreções muito secas com tosse não produtiva;

- secreções em quantidade reduzida;

- ou se o bebé consegue mobilizar as secreções.

 

 

O Gui na altura fez duas sessões de fisioterapia respiratória e, apesar de ser enfermeira,  confesso que a primeira sessão impressionou-me um bocadinho, pois o facto de o ver a chorar compulsivamente e a olhar para mim, como se estivesse a pedir para o tirar dali, deixou-me "despedaçada"... Nesse mesmo dia o Gui melhorou consideravelmente o que nos deixou aliviados. No dia seguinte fez outra sessão, de cerca de 10 minutos, e no outro dia o Gui nem parecia que tinha estado doente! Foi mesmo bom ver o quanto foi vantajoso fazer as duas sessões de fisioterapia respiratória. Por isso já sabem, se suspeitam que o vosso bebé (ou criança) possa ter uma bronquiolite o melhor é prevenir e levá-lo ao médico/pediatra!

O PRIMEIRO DENTE

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Dias depois do Gui ter completado 7 meses começamos a reparar num pontinho que começava a romper mesmo no meio da gengiva de baixo... Finalmente, o primeiro dente do Gui começava a dar sinal! 

 

Normalmente esta etapa ocorre entre os 6 e os 8 meses, e os primeiros dentes costumam ser os incisivos centrais inferiores, seguidos dos incisivos centrais superiores (tal como vem numerado na imagem acima). Para alguns bebés esta fase pode passar despercebida, mas para a grande maioria esta é caracterizada por uma série de desconfortos: nervosismo, irritabilidade, dificuldade em dormir, salivação abundante, perda de apetite e/ou rejeição do biberão (uma vez que as gengivas doridas podem causar incómodo durante a mamada). O Gui tem os primeiros quatro sintomas há cerca de três dias e não está a ser nada fácil...

 

Para ajudar no desconforto temos lhe dado daqueles mordedores que se colocam no frigorífico, massajado as gengivas (com aquelas escovas que a Chicco tem, próprias para esse efeito - podem ver as imagens no Instagram do blog) e aplicado gel, com o objetivo de anestesiar a área e a minimizar o desconforto... Mas mesmo assim ele, e nós, temos passado um "mau bocado"!

 

Por aí, conhecem mais alguma dica que nos possa ser útil?

 

 

 

CURIOSIDADE...

A dentição de leite, composta por 20 dentes, fica completa até aos 3 anos. Geralmente,  as meninas, sendo mais precoces, terão aos 2 anos e meio todos os dentes temporários, e os meninos aos 3 anos de idade. 

 

A dentição permanente ou definitiva inicia-se entre os 5 e os 7 anos e é composta por 32 dentes, caso erupcionem também os dentes do siso (os terceiros molares), o que nem sempre acontece.