CONFINAMENTO NACIONAL ATÉ 1 DE DEZEMBRO
Emigrantes em Paris
Na passada quarta-feira, tal como era esperado, ficamos a conhecer as novas medidas de confinamento que entraram hoje em vigor e, que vão durar durar, no mínimo, até ao 1 de Dezembro.
A partir de hoje, só podemos sair de casa, com um justificativo e por motivos bem particulares. Entre esses motivos estão: os motivos profissionais, por razões médicas, para fazer compras, ir à farmácia, ajudar um familiar ou alguma pessoa em risco, levar ou buscar as crianças às creches/escolas, por uma convocação judicial ou administrativa. Além disso, podemos sair de casa, durante uma hora por dia, num raio de 1 quilómetro de casa, para "apanhar ar", passear o cão, ou praticar uma actividade física individual.
Desta vez, os parques e os jardins continuam abertos. Em contrapartida, todos os desportos colectivos estão proibidos, assim como as visitas familiares e as festas privadas.
Em relação aos eventos religiosos apenas são permitidos funerais, com 30 pessoas, e casamentos, com 6 pessoas.
Os bares, os restaurantes e outros estabelecimentos comerciais não essenciais estão fechados (como é o caso dos ginásios, salas de cinema e espectáculos). Já as "fábricas, propriedades rurais e obras públicas" continuam a funcionar.
As creches e as escolas permanecem abertas, com medidas de higiene mais apertadas, enquanto as universidades têm apenas aulas online. O uso da máscara é agora obrigatório a partir dos 6 anos, e não a partir dos 12 anos como era até ontem.
As visitas aos lares estão permitidas, mas com protocolos bem restritos.
As fronteiras no espaço europeu continuam abertas, e todas as pessoas que chegam agora passam a ser testadas ou têm que trazer um teste com menos de 72 horas.
Todas as medidas vão ser avaliadas a cada 15 dias e, se necessário, novas restrições poderão ser aplicadas mas, se a situação melhorar, algumas restrições poderão ser suspensas. Para os mais indisciplinados, ou para quem não quer cumprir as novas regras uma multa de 135 euros será aplicada.
Vamos lá ver se com estas medidas os números de doentes hospitalizados nos hospitais, principalmente nos cuidados intensivos, vai diminuir... Prevê-se que esta segunda vaga possa ser bem pior do que a primeira, já que desta vez o vírus circula em todo o território francês praticamente com a mesma intensidade!
As medidas ainda só começaram hoje, mas eu já começo a pensar quando é que poderemos voltar a ter momentos simples como este...