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As Nossas Voltas

A vida dá muitas voltas, e foi numa dessas voltas, que nos tornamos emigrantes e viemos parar a Paris. Um blog sobre um pouco de mim, um pouco de nós, o dia-a-dia e não só.Simples mas cheio de ternura e dedicação!

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A vida dá muitas voltas, e foi numa dessas voltas, que nos tornamos emigrantes e viemos parar a Paris. Um blog sobre um pouco de mim, um pouco de nós, o dia-a-dia e não só.Simples mas cheio de ternura e dedicação!

SERÁ QUE O GUI NÃO GOSTA DO PAI?

Chutinhos do bebé.jpg

Desde que o Gui começou aos pulinhos cá dentro, dedico uma grande parte do tempo a vê-lo mexer, é uma sensação tão mágica que só quem já sentiu é que consegue perceber o tamanho desta emoção!

 

Há alturas em que ele mexe mais, outras menos, mas normalmente cada vez que acabo de comer a festa cá dentro torna-se garantida, e cada vez que isso acontece parece que é a primeira vez... Que o diga o meu marido que deve-me achar uma maluquinha, o que é certo é que nesses momentos eu fico tão contente que tento partilhar o momento com ele mas quase nunca consigo... Não é que o Gui pára de mexer (quase sempre) quando eu digo ao meu marido para olhar para a minha barriga, ou quando ele coloca a mão para o sentir mexer? E quando ele desiste, o Gui lá torna a mexer... Parece que faz de propósito!

 

Uma situação que os especialista dizem que se deve ao facto do bebé pressentir a ansiedade da mãe... Assim, cada vez que pedimos ao pai para colocar a mão na nossa barriga para sentir o bebé, sem nos apercebermos, criamos uma certa ansiedade que o bebé acaba por sentir, daí que ele tem o instinto de se resguardar do possível perigo que provoca essa ansiedade.

 

O ideal é que o pai estabeleça este laço de maneira automática, num momento em mãe esteja relaxada... Por exemplo, quando a mãe está no sofá a comer uma sobremesa ou um docinho! 

 

Há medida que o bebé cresce fica muito mais fácil sentir o bebé mexer, mas o ideal mesmo é não esquecer que o bebé começa desde muito cedo a ouvir... Começa por ouvir os batimentos cardíacos da mãe, bem como todos os movimentos maternos, e com o tempo passa a ser capaz de captar os ruídos do meio externo, e são as vozes humanas que ele aprecia mais. Entre essas vozes, a voz do pai é a que causa maior impacto (a seguir à da mãe), daí que é fundamental que o bebé seja estimulado pelo pai mesmo antes de nascer.

falando com a barriga da mãe.jpg

Devem-se, por isso, evitar discussões desnecessárias, pois o bebé sente uma grande parte do que a mãe sente, e se ele percebe que a voz do pai esteve associada à alteração do humor da mãe, irá realizar associações negativas à voz do pai. No entanto, se a voz do pai estiver associada à tranquilidade da mãe, ele atribuirá a voz paterna a um sentimento de proteção, acolhimento, segurança e carinho.

 

Está provado que um bebé bem estimulado, durante a gestação, conhece a voz do pai, daí que é muito comum ele dar uns chutinhos quando sente que o pai chegou a casa. E quando o bebé nascer irá reconhecer essa voz, associando-a ao rosto, ao cheiro e ao tacto. 

 

O vínculo materno esse está automaticamente formado, são 9 meses que o bebé passa bem juntinho da mãe a ouvir tudinho o que se passa! Por isso, o pai tem que compensar isto e mostrar-se presente, falando para ele, acarariciando-o, cantando, mesmo dentro da barriga da mãe, e continuando esse papel depois do seu nascimento.

 

Para muitos pais o "falar para a barriga da mãe" pode até parecer estranho, mas são gestos simples como estes que fazem toda a diferença, tornando os bebés mais felizes!

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