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As Nossas Voltas

A vida dá muitas voltas, e foi numa dessas voltas, que nos tornamos emigrantes e viemos parar a Paris. Um blog sobre um pouco de mim, um pouco de nós, o dia-a-dia e não só.Simples mas cheio de ternura e dedicação!

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ECOGRAFIAS NA GRAVIDEZ

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Amanhã é um dia muito importante, vamos fazer a Ecografia do Segundo Trimestre de Gravidez, que por sinal é a mais importante delas todas!

 

Como ainda não tinha abordado este tema em nenhum post, e em vez falar apenas da ecografia que vou fazer amanhã, achei que seria mais interessante fazer um apanhado geral sobre este asunto que tanto questiona as grávidas e os papás.

 

 

 

O que é uma Ecografia?

Uma ecografia (também chamada de ultrassom ou ultrassonografia) é um exame seguro, indolor e de fácil realização que utiliza os ultra-sons para criar uma imagem do feto em desenvolvimento, durante uma gravidez. 

Para ser realizada podem usar-se duas abordagens: a ecografia vaginal, que permite a obtenção de imagens de grande qualidade técnica numa fase inicial da gravidez (esta foi a primeira ecografia que eu fiz na primeira consulta obstétrica, que confirmou a minha gravidez e na qual vi o Gui e ouvi o seu coraçãozinho pela primeira vez, um momento super emocionante! Na altura tinha cerca de 8 semanas de gravidez), e a ecografia abdominal, a mais utilizada, onde a imagem é captada através de uma sonda que se coloca sobre o abdómen.

Estas podem ser realizadas em duas dimensões, as chamadas ecografias 2D, ou em três ou quatro dimensões (tridimensionais), as 3D ou 4D. A tecnologia bidimensional (2D) continua a ser a mais importante do ponto de vista do diagnóstico pré-natal, por isso as ecografias 3D e 4D são apenas utilizadas apenas como um complemento da ecografia bidimensional.

 

 

Quantas ecografias são recomendadas numa gravidez?

Numa gravidez dita “normal”, sem risco aparente de complicações, tanto para a mãe como para o bebé, são realizadas 3 ecografias, uma em cada trimestre da gravidez

A primeira realizada entre as 11 e as 14 semanas, a segunda, entre as 20 e as 24 semanas e a terceira, entre as 30 e as 32 semanas. Cada ecografia tem os seus objetivos específicos, mas todas elas têm uma coisa em comum: garantir que está tudo bem com o bebé e detetar o quanto antes uma possível complicação, de forma a atuar o mais precocemente possível.

No entanto, o seu médico/obstetra pode decidir fazer uma ecografia em cada consulta para acompanhar o crescimento e o bem-estar do bebé, que é o que acontece no meu caso, uma vez por mês acabo por fazer uma ecografia, claro que sem entrar em grandes detalhes.

 

 

Ecografia do 1º Trimestre

A primeira ecografia serve para datar a gravidez e, por consequência, a data provável do parto. Verifica-se toda a anatomia possível: cabeça, tórax, abdómen, membros superiores e inferiores, olhos e face, de forma a fazer-se um rastreio de possíveis malformações. Verifica-se também a presença dos ossos do nariz e a translucência da nuca (medição da espessura da nuca do feto, que se estiver aumentada, pode indicar um possível síndrome de Down, vulgarmente conhecido como mongolismo ou trissomia 21), dados estes que, juntamente com as análises de sangue (o chamado rastreio bioquímico) que a grávida faz, permitem calcular o risco de anomalias cromossómicas (as chamadas trissomia 13, 18 e 21), numa fase precoce da gravidez. 

O rastreio bioquímico consiste numa simples colheita de sangue materno (onde circula livremente o DNA do feto) de forma a determinar a existência de duas substâncias (B-HCG livre e PAPP-A). Nesta análise, o material genético do feto é isolado do material genético da mãe obtendo-se assim dados relativos exclusivamente ao bebé. Enquanto que os resultados da ecografia são dados na hora, o rastreio bioquímico demora uma média de 15 dias.  

Os resultados combinados do teste bioquímico e do teste ecográfico, em conjunto com a idade materna, permitem avaliar com cerca de 80 a 90% de sensibilidade o risco do bebé ser portador de anomalias cromossomáticas.

O risco é considerado elevado se o resultado fôr superior a 1/250, isto significa que em 250 há 249 probabilidades de não ter nenhuma anomalia.
No caso do rastreio ser positivo, os pais serão aconselhados a realizar exames de diagnóstico complementar: a amniocentese ou uma biopsia das vilosidades coriónicas.

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Ecografia do 2º Trimestre  

A ecografia do segundo trimestre, também conhecida por ecografia morfológica, é a mais importante de todas, pois é nesta altura que todos os órgãos do bebé já funcionam, excepto os pulmões que amadurecem gradualmente até ao nascimento. Nesta ecografia é possível datar a gravidez com maior facilidade, estuda-se detalhadamente a anatomia do bebé.

Avalia-se o estado da placenta e do cordão umbilical, de forma a ver que ambos os sistemas estão a funcionar correctamente e que o bebé recebe devidamente os nutrientes e o oxigénio de que necessita para se desenvolver. 

Faz-se o rastreio do risco de parto pré-termo (nascimento prematuro) através da medição do colo do útero; e o rastreio da pré-eclampsia (complicação caracterizada pela tensão arterial elevada - hipertensão) acompanhada pela eliminação de proteínas na urina ou retenção de líquidos.

É nesta ecografia que a grande maioria dos casais fica a conhecer, pela primeira vez, o sexo do bebé. Além disso, é um momento de revelação porque o bebé nesta fase tem um aspeto muito semelhante ao que vai ter ao nascer.

 

 

Ecografia do 3º Trimestre

Neste exame, avalia-se o crescimento do feto e a sua vitalidade, calcula-se o peso aproximado do feto e faz-se um diagnóstico possível de malformações tardias.

É feita uma medição do líquido amniótico, e é identificada a localização da placenta (de forma a excluir uma placenta baixa ou prévia, que possa indicar que o parto seja por cesariana).

 

 

Perante tanta informação que a ecografia nos dá, não restam dúvidas de que este exame é realmente muito importante!

 

 

Resta-me, agora, esperar mais umas horinhas para saber como está a crescer o nosso Principezinho!  

Será que vamos conseguir ver com quem ele é parecido?

 

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