COLMAR: A PRINCESINHA DA ALSÁCIA
No nosso segundo dia na Alsácia partimos em direcção a Colmar, a terceira maior cidade da Alsácia, depois de Mulhouse e Strasburgo, uma das cidades destaques da região. Com 67 mil habitantes, cercada de vinhas e cruzada por rios, Colmar foi poupada da destruição da Revolução Francesa, da guerra Franco-Prussiana, e da Primeira e Segunda Guerras Mundiais, o que resultou num centro histórico fabuloso e bem conservado, com mil anos de história.
O morador mais ilustre da cidades foi Fréderic Auguste Bartholdi, criador da estátua da liberdade de Nova York, por isso na entrada na cidade pode-se ver uma réplica desta estátua. Todas as atrações turísticas localizam-se no centro histórico que não é muito pequenino mas que pode ser explorado facilmente a pé. Todas as ruas antigas, as praças e os canais têm o seu charme, com uma casa histórica de cada cor ou um detalhe de construção que nos leva a tirar mil e uma fotografias. É impossível não se encantar.
O cartão-postal de Colmar é uma área de canais, que antigamente eram usados pelos mercadores locais e hoje é chamada de Pequena Veneza (em francês, Petit Venise). Hoje, o passeio de barco pelo canal é um dos passeios mais procurados pelos turistas. As partidas têm lugar na Pont Saint-Pierre, tem uma duracção média de 25 minutos e um custo de 6 euros por pessoa. Foi a primeira coisa que fizemos ao chegar a Colmar, já que estacionamos o carro bem pertinho deste lugar. É difícil descrever este lugar, ao longo do Rio Lauch, que parece retirado de um conto de fadas, com casinhas coloridas, onde tudo é tão lindo e perfeito!
Localizado perto da Petite Venise existe o Mercado Central Coberto (em francês, Marché Couvert), um edifício onde funciona um mercado e onde existe vários locais simpáticos onde podemos comer.
Na esquina da Rua Mercière vai encontrar um outro símbolo da cidade, uma casa estilo medieval e renascentista: a Maison Pfister. Construída em 1537 por Ludwig Scherer é considerado um monumento francês.
Construído em 1350, localizada na Praça da Catedral (em francês, Place de la Cathédrale), existe a Maison Adolph, um dos edifícios mais antigos da cidade.
Ainda no quarteirão Place de la Cathédrale, no coração de Colmar, existe ainda uma outra atracção: a Igreja Colegiado St. Martin (em francês, Collégiale Saint-Martin), um exemplo de arquitetura gótica construída entre 1235 e 1365, e que os habitantes de Colmar consideram ser uma Catedral, mas na verdade ela só foi reconhecida como uma por aproximadamente 10 anos, de 1790 a 1801.
Para quem quiser conhecer a cidade de uma forma mais rápida e, simultanemente, guiada, existem os comboios turisticos. Aproveitamos e fizemos também este passeio, comentado em 16 línguas, incluindo em português, e ficamos a conhecer a casinha suspensa mais pequenina da cidade, e talvez de França, La Maison de la Boîte à Mouches, com cerca de 25m².
Colmar é sem dúvida uma cidade que nos faz sonhar e acreditar que afinal os lugares mágicos existem! Daqui, e com o coração cheio, seguimos em direcção a Éguishiem...