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As Nossas Voltas

A vida dá muitas voltas, e foi numa dessas voltas, que nos tornamos emigrantes e viemos parar a Paris. Um blog sobre um pouco de mim, um pouco de nós, o dia-a-dia e não só.Simples mas cheio de ternura e dedicação!

As Nossas Voltas

A vida dá muitas voltas, e foi numa dessas voltas, que nos tornamos emigrantes e viemos parar a Paris. Um blog sobre um pouco de mim, um pouco de nós, o dia-a-dia e não só.Simples mas cheio de ternura e dedicação!

LEIA COM ATENÇÃO

Presta bem atenção, é muito importante.


Se estiveres no supermercado e vires um bebé a fazer birras, aos berros enquanto a mãe já não sabe o que fazer, tenta ser a palavra de consolo. O respiro daquele momento.


Se uma criança esbarrar contra ti no shopping e derrubar tudo o que tu tens, pensa muito bem antes de olhar com cara de desaprovação, com certeza a mãe não gostaria que isso tivesse acontecido. “Não foi nada, está tudo bem, ele é só uma criança" - é sempre a melhor resposta!


Se observares uma mãe atarantada colocando as compras no carro enquanto o filho chora, procura ser a pessoa que oferece ajuda.


Se fores visitar a casa de alguém que tem filhos, não sejas apenas “visita”. Procura ser útil naquele ambiente. Há sempre algo que tem de ser feito.


Se estás no parque e vires uma criança respondendo com malcriação para a mãe, dá uma palavra de carinho.


Quando um bebé chorar no avião atrás de ti não olhes com "cara feia", a mãe de certeza é a que mais gostaria que ele parasse de chorar.


Criar e cuidar de seres humanos é o trabalho mais “trabalhoso” do planeta. Não há fins-de-semana, feriados e muito menos férias.
Acredita, toda a Mãe precisa do teu apoio, amor e compreensão!

 (Adaptado do livro "Mãe Fora da Caixa")

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Bom fim-de-semana!

 

NÃO ENSINE O SEU FILHO A COMPARTILHAR - PARTE 2

De acordo com a Dra. Laura Markham (autora do livro “Peaceful Parent, Happy Siblings”, “Pais tranquilos, filhos felizes”, em português), forçar crianças a compartilhar não ensina as lições que nós queremos que elas aprendam”. Segundo ela, o objetivo é que as crianças cresçam e se tornem pessoas generosas, que sejam capazes de perceber e corresponder com as necessidades dos outros. Não devemos permitir que as crianças sintam que é preciso pararem o que estão a fazer para "dar" alguma coisa para outra criança só porque ela pediu. 

 

De acordo com ela, se forçarmos as crianças a compartilhar, só vamos conseguir que a criança pense que:

– se chorar o bastante, vai conseguir o que quer, mesmo que alguém já tenha o que quer;

– os pais estão sempre a comandar, por isso se eles tiverem mais ou menos paciência, vai poder jogar com isso para implorar pela sua vez;

– não gosta do irmão porque está sempre em competição com ele;  

– é gananciosa, mas que é necessário para ter o que merece;

– que o melhor é brincar rápido e de qualquer forma, mesmo que parta alguma coisa, pois não vai ter o que quer por muito tempo;  

– se gritar bem alto muitas vezes para reclamar, os pais vão acabar por ficar cansados e vão deixá-lo mais tempo com o brinquedo. 

 

O que devemos fazer então?

De acordo com a Dra. Markham, em vez de ensinar a compartilhar, devemos oferecer recursos para que elas saibam lidar com essas situações. O objectivo é que a criança perceba quando a outra quer brincar, e que ela garanta que essa criança vai poder brincar. E quando o outro tiver alguma coisa que a criança queira, nós esperamos que ela tenha o controle sobre os seus impulsos e não arranque o brinquedo da mão da outra criança, queremos que ela use palavras para entrar num acordo e poder brincar depois.

 

Ao ensinar as crianças a defenderem-se e a falar por si mesmas (e não imediatamente compartilhar os seus brinquedos), elas não vão esperar que alguém diga quando é a vez delas com o brinquedo e assim, vão poder brincar de forma mais livre. 

 

Forçar a criança a compartilhar, enfraquece a habilidade de aproveitar a brincadeira, além de enfraquecer a relação com o irmão, criando-se uma competição constante. A criança acaba por não absorver a experiência da satisfação e nem da generosidade com o outro, explica a Dra. Markham. 

 

O ideal é encorajar para que haja uma autorregulação dos "turnos" com os brinquedos, é a criança que decide por quanto tempo vai brincar e assim, vai aproveitar completamente o momento. Depois disso, ela vai dar para a outra de "coração aberto”. A Dra. Markham, acredita que isso vai ajudar a criança a ficar mais satisfeita por fazer outra pessoa feliz, acabando por ensinar a generosidade. Por sua vez, ela acredita que a experiência mais educativa ensina à criança: 

– que pode pedir o que quer. Algumas vezes vai conseguir o brinquedo mais rápido outras vezes vai ser necessário esperar um pouco;

– que pode chorar, embora não signifique que vá conseguir o brinquedo;

– que nem sempre consegue o que quer, mas que consegue algo bem melhor, pois os pais vão sempre entender e ajudar;

– que depois de chorar, vai sentir-se melhor;

– que pode brincar com outra coisa e aproveitar na mesma, enquanto que aprende a esperar pela sua vez; 

– que não tem que chorar para conseguir o que quer mais rapidamente, que cada um tem que esperar pela sua vez, pois mais tarde ou mais cedo todos conseguem; 

– a gostar do irmão quando este lhe dá o brinquedo; 

– que pode brincar o tempo que quiser, pois ninguém vai entregá-lo para o irmão. Quando ele terminar de brincar, vai entregar ao irmão, sentindo-se  uma pessoa generosa.

 

No final, o resultado é uma criança paciente, empática e bem preparada para lidar com situações mais complexas no futuro, sem falar que teremos uma família bem mais tranquila e feliz

 

 

Claro que é preciso estar ciente que esta metodologia tem que ter em conta a idade da criança. É natural que na primeira infância, a criança acha que tudo é apenas dela, inclusive a mãe e o pai, e até que as coisas acontecem por causa dela, daí emprestar não vai ser uma alternativa.

Por volta dos dois anos de idade, no auge do egocentrismo, a criança ainda não consegue verbalizar e reage com o corpo. Por exemplo, pode passar pelo irmão e arrancar-lhe o brinquedo da mão, porque na sua fantasia, o mundo gira ao seu redor, o outro não existe e o seu desejo é ter aquilo. Mais tarde, com a linguagem mais desenvolvida, a criança vai criar argumentos: "Não quero emprestar porque ele não é meu amigo". Tudo isto faz parte do desenvolvimento infantil, é parte do amadurecimento da criança e não vai durar para sempre. É preciso ter consciência que não há nada de errado, é apenas a construção da personalidade.

No fim da primeira infância, por volta dos seis anos de idade, é comum o sentimento de posse diminuir consideravelmente. A criança começa a compreender o seu espaço, que existem pessoas com quem precisará dividir o mundo, a situação muda e o compartilhar fica mais fácil, embora não deva ser forçado. adulto tem que respeitar que nem sempre se deve dividir, assim como ele próprio não empresta tudo o que tem aos amigos. 

 

Vivemos num mundo bastante acelerado. Queremos que tudo aconteça à nossa maneira e no nosso tempo, e acabamos por passar por cima de etapas importantes para o desenvolvimento cognitivo da criança. Por isso, se o seu filho ainda não aprendeu a dividir e compartilhar as suas coisas, respire, está tudo bem, afinal é bem normal que assim o seja... Nós cá vamos continuar a "respirar fundo" porque ainda temos muitas "brigas" por vivenciar em casa...

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E por aí, como tem sido "compartilhar" entre irmão, primos ou amigos?

NÃO ENSINE O SEU FILHO A COMPARTILHAR - PARTE 1

O Gui nunca foi um bebé egoísta, sempre gostou de compartilhar tudo, com adultos ou até crianças que não conhecia... E ao contrário do que tínhamos imaginado, quando o Martin nasceu o seu comportamento pouco ou nada mudou, talvez porque o mano não andasse, os brinquedos do mano eram de "bebé" e os dele não os podia emprestar ao mano ..

 

O tempo foi passando, o Martin e o Gui foram crescendo... E neste último Natal, as coisas começaram a ficar diferentes... Com tantos brinquedos novos o Gui surpreendentemente achou que era crescido... E num dos  fins-de-semana em que fui trabalhar cheguei a casa e encontrei o quarto do Martin todo atulhado de coisas do Gui... Perguntei ao R. o que tinha acontecido, mas foi o Gui que se apressou a dizer que não queria mais aqueles brinquedos porque eram de bebé e por isso podiam ser para o mano...

Fiquei incrédula com aquele gesto de amor, e o meu coração de mãe sentiu-se tão orgulhoso que achei que tudo iria permanecer assim tão maravilhoso, pelo menos, por mais algum tempo...

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Tornamos a remodelar os dois quartos de forma a que os brinquedos ficassem melhor organizados e um tempo depois, com o Martin a completar 18 meses, as coisas começaram a ficar bem diferentes... O Martin cada vez mais curioso e atrevido em relação a tudo o que o Gui fazia, e o Gui a sentir-se ameaçado pela presença do mano no seu quarto... Se até ali o Martin apenas se limitava a seguir o Gui, agora o Martin começava a ter vontades próprias...

 

Agora tem sido assim mais assim: o Martin só quer entrar no quarto do Gui para brincar e espalhar tudo no chão, enquanto que o Gui não suporta ver o quarto dele desarrumado, nem quer que o mano entre no quarto dele, já ele pode entrar no quarto do irmão! E se há dias que até correm mais ou menos, há outros que parece que estamos num autêntico campo de batalha... 

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Quem tem filhos sabe bem do que falo, e sabe o quanto é difícil tentar atenuar estes conflitos... 

Quem é que nunca viu duas crianças a brincar, numa sala cheia de brinquedos, e muitas vezes as duas a querer o mesmo?! É nessa altura que a "guerra começa" e junto com ela as crises de choro... Eu sempre fui ensinada a compartilhar, como se fosse algo de bom, no entanto existe um movimento que diz que não devemos ensinar os nossos filhos a compartilhar, da qual a Dra. Laura Markham (autora do livro “Peaceful Parent, Happy Siblings”) faz parte. Uma metodologia bastante interessante onde ela justifica isso de uma maneira válida, trazendo informações valiosas para criarmos os nossos filhos e torná-los pessoas simpáticas e equilibradas.... Mas isso vou deixar para o post de amanhã...

 

E vocês, também lidam com este tipo de conflitos? Como costumam resolvê-los?!

TODOS DIFERENTES TODOS IGUAIS 💚

Peripécias com o Gui

Ontem a televisão estava ligada quando o Gui muito espantado perguntou:

- Mamã, aquela menina tem um bebé na barriga?

Fiquei curiosa com aquela pergunta e respondi-lhe que não, ao mesmo tempo que lhe perguntei porque motivo ele achava que a menina estava grávida... E foi aí que o Gui respondeu:

- Porque tem umas mamas muito grandes mamã!

Achei engraçado a ligação que ele estabeleceu, e ainda lhe perguntei se eu tinha as mamas muito grandes quando estava grávida do mano... E se na realidade até as tinha bem grandinhas, o Gui respondeu-me na sua inocência que não. E em seguida ainda me perguntou porque razão tinha aquela menina as mamas tão grandes...

- Sabes Gui, há mamas grandes e mamas pequenas, há adultos altos e adultos baixos, assim como há meninos grandes e meninos pequenos... Somos todos diferentes, mas no fundo somos todos iguais... E sabes o melhor?! Está tudo bem, o importante é que cada um de nós saiba respeitar isso! 

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No final do dia, quando o R. chegou o Gui contou orgulhoso que éramos todos diferentes, mesmo sendo iguais... Acho que percebeu a mensagem... Pelo menos, foi com a ideia que fiquei! ❤️

SOBRE O USO DE MÁSCARAS

Covid-19

Se no início as pessoas reclamavam que não haviam máscaras de protecção à covid-19, para todos, hoje há quem reclame e diga que é um atentado à liberdade individual.... 

Oh gentinha mais complicada...

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(Depois não reclamem se forem infectados....)

PRIMAVERA ANTECIPADA

Depois de quase uma semana de frio Polar, as temperaturas começaram  a subir na passada segunda-feira, embora com alguma chuva... O melhor é que a partir de amanhã parece que vamos ter um solinho bem quentinho, durante alguns dias, o que é bastante estranho nesta altura do ano por aqui... Mesmo em quarentena não deixa de ser maravilhoso, pois sempre dá para passar algum tempo no nosso pequeno jardim! 

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Bom fim-de-semana a vocês que estão desse lado... Fiquem em casa e protejam-se bem porque este vírus "não apanha só os outros"...

ATIVIDADES PARA OS DIAS DE QUARENTENA

Para fazer com os mais Pequenos

Nestes dias de quarentena tenho aproveitado para fazer algumas actividades só com o Gui, enquanto que o Martin faz a sesta depois do almoço. Um momento a dois que o Gui tanto aprecia porque me tem só para ele, porque apesar de não viver sem o irmão, existe um certo ciúminho e uma certa saudade daqueles tempos em que nos divertíamos os dois sem termos que pensar se a actividade era adequada ao mano...

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MALDITO VÍRUS

Dezassete dias depois de ter testado positivo à Covid -19, e após 3 testes positivos, continuo em quarentena... O olfacto aos poucos foi aparecendo, embora não esteja como antigamente, e tirando isso, o que persiste é uma tosse irritativa que é mais persistente de manhã e no final do dia, com algumas dores de cabeça.

 

O R., tal como manda a lei, e depois de ter estado 1 semana em isolamento, e testado negativo, voltou ao trabalho no passado dia 9. E nós a pensar que íamos ficar por aqui... Até que no sábado à tarde o Gui começou a fazer febre, com perda de apetite, dor de garganta e cabeça... À noite, aparecia a tosse seca... No domingo o quadro repetia-se, a tosse seca era persistente, e o Gui pouco ou nada comia... Nós já só tínhamos um diagnóstico em mente: COVID-19!

 

Liguei para a Pediatra na segunda-feira e no final do dia o Gui teve consulta: Covid-19 quase certo, e uma adenofaringite (inflamação das amígdalas e da faringe) para ajudar "na festa". Como estou em quarentena, e o Gui está de férias (desde sexta-feira) a Pediatra não achou pertinente fazer o teste PCR ao Gui, e diga-se de passagem que ainda bem pois pouca coisa ía mudar... Receitou uns medicamentos homeopáticos e um isolamento em casa de 10 dias. Enviei um e-mail para  para o centro de férias onde o Gui estava inscrito, nos dias em que supostamente eu também trabalhava, e agora estamos os três novamente em casa: eu, o Gui e o Martin!

 

Acreditem que não é paranóia nossa, mas acho que o Martin vai para o mesmo caminho, pois começa a apresentar uma tosse seca e irritativa... Amanhã vou ligar à Pediatra para ver o que lhe pode prescrever para o ajudar a combater esta tosse... Não me parece pertinente fazer o teste ao Martin, até porque quando o R. ficou infectado em Dezembro, o Martin andou bem doentinho e fez duas vezes o teste, o qual deu sempre negativo. Por isso, se o pudermos poupar de mais um teste, é isso que vamos fazer!

 

Maldito vírus que parece que não nos quer deixar...

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CARNAVAL 2021 💛

Para o meu Super Pai

Este ano o Carnaval não foi muito diferente dos últimos anos, porque na realidade é uma data que não se comemora aqui, nem mesmo nas escolas. Eu faço questão de celebrar este dia porque sei que, mais dia menos dia, eles vão poder festejar esta data em Portugal e não quero que fiquem tão surpresos quando esse dia chegar...

 

A data só teve um toque especial porque foi também o aniversário do meu Super Pai, que mesmo longe esteve bem presente neste dia...

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Nem imaginam o quanto foi difícil tirar esta fotografia, e foi a melhor que consegui tirar... O Gui sempre a complicar, e o Martin sempre a fugir da máquina fotográfica...

BOLO DE CHOCOLATE E AMÊNDOA

SEM AÇÚCAR, MANTEIGA E FARINHA

Este fim-de-semana celebramos o São Valentim com um bolinho de chocolate, sem açúcar, sem manteiga e sem farinha, porque queria enfeitar o bolo com algo bem docinho... Fiz uma cobertura de chocolate e decorei o bolinho com palitos de chocolate (bolachas de chocolate aos palitos), ovinhos de chocolate da Kinder e M&M's (de chocolate e vermelhos).

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Para quem quiser um bolinho mais simples, não é necessário fazer a cobertura de chocolate, basta servir o bolo depois de frio, tal como sai do forno. Já para quem quer impressionar um bocadinho, a imaginação é a palavra chave!

 

Ingredientes

200gr de Chocolate preto (entre 50-70%)

200gr de Amêndoas em pó (ou avelãs)

300ml de Creme de amêndoa (côco ou avelã)

30gr de Farinha maizena

1 colher de sopa de Fermento

2 Ovos

1colher de sobremesa de Extrato de baunilha 

 

Cobertura

100ml de natas a 30%

100gr de chocolate de leite 

 

1. Parta o chocolate em pedaços, junte ao creme de amêndoas e coloque em banho-maria a derreter, ou no microondas. Deixe arrefecer 15min.

2. Junte os ovos e misture bem com a batedeira.

3. Junte os ingredientes secos: a amêndoa em pó, farinha maizena, o fermento e a baunilha. Misture bem.

4. Despeje a massa numa forma redonda (18 a 22cm), untada com manteiga e polvilhada com farinha.

5. Leve ao forno pré-aquecido, a 180ºC, durante aproximadamente 25-30 minutos (antes de retirar do forno verifique se o bolo está cozido, picando o bolo com um palito, que deve sair 

6. Faça a cobertura: coloque as natas numa panela e leve ao fogão, mexendo sempre até levantar fervura. Quando levantar fervura, acrescente o chocolate partido aos pedaços e deixe repousar durante 5 minutos. Envolva bem e cubra o bolo. Enfeite a gosto!

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Bom Apetite!

O MARTIN FEZ 18 MESES

O Martin fez 18 meses no passado dia 17 de Janeiro... Nem me acredito que já tem 1 ano e meio... Continua a pesar 12kg e mede 84.5cm.

 

Entrou na fase das birras e na fase de aperfeiçoar tudo o que aprendeu até aqui. Começou a andar rápido e a correr, tem tanto orgulho nisso que farta-se de correr atrás do Gui. O problema é que nem sempre corre bem, pois além de tropeçar com alguma facilidade, algumas vezes corre a olhar para trás, esbarrando-se contra as paredes e as portas.  

 

Adora experimentar novas habilidades com o seu corpo, e se há algo que ele delira é andar às voltas até ficar tonto! Continua a adorar subir para o sofá, trepar móveis, abrir e fechar gavetas/portas. Tem um fascínio por todo o tipo de botões e interruptores, e continua obcecado com o frigorífico...

 

Passou a mostrar interesse pela sanita e pelo pote, e sempre que o Gui vai, fica super curioso e quer imitá-lo.

 

Começou a dar pontapés na bola de forma mais acertada, adora música, gosta imenso de dançar (principalmente a música "Jerusalema" do cantor Master KG), gosta de brincar com carrinhos e bonecos dando-lhes vida: faz-lhes miminhos e dá-lhes de comer. Tem uma preferência por todos os brinquedos e objectos do Gui e procura fazer tudo como ele.

 

Começou a querer falar ao telemóvel, por videochamada, com as pessoas que falamos diariamente, e não descansa enquanto não pega no telemóvel e palrea com elas, tentando mostrar tudo o que há em casa... É mesmo giro porque imita o Gui na perfeição!

 

O vocabulário não sofreu grandes alterações, começou a dizer "bô/bó" (avô/avó), kiwi ( Mickey) e có (colo). A diferença mais significativa é que palrea cada vez mais e mais alto, gosta que lhe expliquem as coisas, e lhe digam como se chama cada objecto. Está atento às conversas dos outros e, por vezes, tenta repetir algumas palavras que ouve. Compreende uma série de indicações simples e cumpre-as. 

 

Em relação à alimentação pouco se alterou, apenas uma certa oposição em comer muitas vezes a sopa, mas com muita negociação acaba sempre por aceitar. Ao contrário do Gui, o Martin é super curioso e adora experimentar tudo.

 

Quanto ao padrão do sono também continua igual, de noite gosta de adormecer e acordar cedo e  continua a fazer uma sesta de 2-3 horas no final do almoço.

 

A parte mais fofa é que o Martin começou a fazer miminhos e a mandar beijinhos, inclusivé deu-me o seu primeiro beijo no meu rosto! 

 

E é desta forma que o nosso "Principezinho número 2" continua a crescer...

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"TESTAR, TESTAR, TESTAR"

Covid-19

Quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) dizia, a propósito da COVID-19, que o importante era "testar, testar, testar", o governo Francês decidiu, no início desta pandemia, que só as pessoas com saúde mais frágil, doentes internados nos hospitais e profissionais de saúde é que deveriam ser testados.

Demorou tempo, morreram muitas pessoas, e os hospitais tiveram que ficar saturados para o governo mudar de estratégia e aceitar a importância de "testar". 

Passaram a testar também todas as pessoas, desde que tivessem uma prescrição médica... Mas foram precisos mais alguns meses para reconhecerem que esse método também não era o mais lógico para "testar, testar, testar"...

Só em finais de Novembro é que o governo francês seguiu à risca esta indicação da OMS e colocou os testes à disposição do público. A partir dessa altura, passamos a poder fazer os testes nos laboratórios, nas farmácias, em consultórios médicos ou de enfermagem, com ou sem marcação, com ou sem sintomas, e sem qualquer tipo de prescrição médica, quantas vezes as pessoas quiserem ser testadas, e sem qualquer custo associado.

Sei que o mesmo não acontece em muitos países e confesso que custa-me a acreditar como é que isso ainda é possível! Na minha opinião, os testes deviam ser gratuitos a todas as pessoas, em qualquer país do Mundo, porque se queremos realmente proteger temos que testar para depois isolar!

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QUE FRIO POLAR!

A França enfrenta, desde ontem, uma onda de frio polar. No total, são 31 departamentos de toda a metade norte da França - da Bretanha à Alsácia, além da região parisiense - que estão sob alerta devido à queda de neve. 

Por aqui, e tal como estava previsto, a neve começou a cair por voltas das 23horas... E de manhã tudo estava branquinho... 

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O pior é mesmo o frio que se faz sentir... Acho que é a primeira vez que me deparo com estas temperaturas: -5°C, mas uma sensação térmica de -12°C! 

Eu cá, continuo em isolamento com alguns sintomas, ainda, e o meu segundo teste PCR positivo, por isso frio não é coisa que eu vá sentir na pele...

Se há uma coisa que eu vou sentir saudades quando regressarmos definitivamente a Portugal é o quentinho destas casas e o preço que se paga para podermos viver assim!

GRATIDÃO ❤️

"As pessoas têm duas opções em suas vidas: esperar que um dia especial aconteça ou celebrar cada dia, tornando-o especial." (Rasheed Ogunlaru) Eu escolhi celebrar cada dia...

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IT'S MY BIRTHDAY ❤️

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E mesmo com este intruso deste vírus, não posso deixar de celebrar esta data tão especial para mim... A vida tem sido suficientemente generosa comigo, por isso só tenho motivos para agradecer! 

A idade traz experiência e autoconhecimento, e hoje é dia de celebrar isso e muito mais... Não importa quantos dígitos estou a festejar, porque sei que o meu coração será sempre jovem e aventureiro, e estará sempre pronto a arriscar para viver cada vez mais e melhor...

Que venha mais um ano e que nunca me falte saúde para aproveitar tudo o que a vida tem para oferecer! 

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