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As Nossas Voltas

A vida dá muitas voltas, e foi numa dessas voltas, que nos tornamos emigrantes e viemos parar a Paris. Um blog sobre um pouco de mim, um pouco de nós, o dia-a-dia e não só.Simples mas cheio de ternura e dedicação!

As Nossas Voltas

A vida dá muitas voltas, e foi numa dessas voltas, que nos tornamos emigrantes e viemos parar a Paris. Um blog sobre um pouco de mim, um pouco de nós, o dia-a-dia e não só.Simples mas cheio de ternura e dedicação!

PARIS JÁ NÃO ESTÁ NA ZONA VERMELHA

Paris já não está na zona vermelha para o coronavírus, com os riscos diminuindo progressivamente passamos agora para a zona laranja. A classificação laranja significa que ainda não estamos tão livres do vírus como a maioria das regiões que a França identificou como zona verde, mas as medidas restritivas anteriores ficarão facilitadas já no próximo dia 2 de Junho

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Foi ontem que o Primeiro Ministro francês, Édouard Philippe, anunciou a tão esperada segunda etapa do plano de suspensão do isolamento adotado na França para combater a epidemia do coronavírus. O país está praticamente toda em zona verde para o vírus, os resultados estão bons do ponto de vista sanitário, à exceção de três departamentos que estão em laranja – Île-de-France, onde se situa Paris, e dois territórios ultramarinos: a Guiana Francesa, na fronteira com o Brasil, e Mayotte, no oceano Índico. 

 

A partir da próxima terça-feira, nas zonas verdes, todos os cafés, bares e restaurantes poderão voltar a funcionar. Clientes e funcionários terão de usar máscaras de proteção facial, e as mesas poderão ter, no máximo, dez pessoas. Já nas zonas laranja só poderão abrir os cafés e os restaurantes que dispõem de terraços e áreas externas. 

 

As praias,  as casas de espetáculo, os museus e os monumentos também serão reabertos em todo país, e o uso de máscara será obrigatório para os visitantes. Já os torneios desportivos só serão retomados no dia 21 de Junho.

 

A grande novidade, há muito esperada, foi a reabertura de todos os parques e jardins nas zonas laranja.

 

Quanto à regra que limita os deslocamentos a uma distância máxima de 100 km do domicílio deixará de existir para todos. As viagens para outros países da União Europeia continuarão suspensas até, pelo menos, no próximo dia 15 de Junho.

 

Outra medida que abrange todos, incluindo as zonas laranjas, é a abertura de todas as escolas e colégios. Os estabelecimentos terão de respeitar as medidas de distanciamento social e, num primeiro momento, terão um número reduzido de alunos.

 

Parece que o panorama tem tendência para continuar a melhorar, nós cá ficamos particularmente felizes com a abertura dos jardins e parques pois desta forma vai ser possível festejar o Quarto Aniversário do Gui num parque ao ar livre! 

 

Agora é esperar que na terceira etapa do plano de suspensão do isolamento tudo volte a funcionar o mais normal possível... Vamos aguardar pelo dia 22 de Junho!

O MARTIN FEZ 10 MESES

O Martin fez 10 meses no passado dia 17 de Maio e como manda a tradição festejamos esse dia tal como ele merece.

 

Este mês o Martin foi à consulta um bocadinho mais cedo do habitual, mais precisamente no dia 7 de Maio, e nesse dia pesava 9kg830gr e media 78cm. 

 

A grande novidade foi começar a deslocar-se sozinho, no chão, e sentado! É verdade, adora andar de um lado para outro sentado, com a ajuda das mãos cria o impulso que precisa para se movimentar... E se no início fazia-o de forma mais lenta, agora consegue deslocar-se rápido! É mesmo engraçado vê-lo a "andar de um lado para o outro" assim. Começou também a gatinhar a sério (não a rastejar como fazia quando começou), mas não gosta muito de o fazer pois cansa-se rápido. Adora que o segurem pelas mãos para dar passos grandes e poder percorrer tudo, quando está no chão e nos vê perto agarra-se às nossas pernas para poder colocar-se em pé e nós darmos passadas com ele. Quase a completar 10 meses, começou a sentar-se sozinho.

 

Este mês ficou também marcado pelo aparecimento de mais dois dentinhos: os dois dentes de cima, os chamados "incisivos laterais superiores". Escusado será dizer que o sorriso dele agora está ainda mais fofo!

 

Começou a dizer "chau" com as mãos e a dançar com os braços quando pegamos nele e dançamos com ele. Voltou a bater palmas, sempre com um grande sorriso, e principalmente quando cantamos os parabéns ou quando ele quer chamar a nossa atenção. Interage cada vez mais connosco e tenta comunicar palrando alto, adora dizer "olá, olá, olá" muitas vezes, "ma-ma" e "pa-pa", e por vezes tenta repetir palavras que lhe dizemos. Começou a ter alguma vergonha, às vezes, quando estamos a falar em videochamada com alguém esconde o rosto timidamente no nosso ombro.

 

A sua personalidade está cada vez mais vincada, demonstra desagrado quando não gosta de algo, faz birras, grita para chamar a atenção ou quando está zangado, e até com o corpo é capaz de demonstrar que não quer estar ali ou acolá (começa a arquear as costas e a esticar-se todo como que a dizer que não quer). Detesta que o contrariem e fica zangado quando lhe dizemos "não" ou o impedimos que fazer alguma coisa. 

 

A novidade é que adora abrir armários e é fascinado pelo interior do frigorífico, por isso cada vez que abrimos o frigorífico fica eufórico e vem logo na nossa direcção para o deixarmos mexer nas coisa, quando não o deixamos grita alto para mostrar o desagrado e chega mesmo a chorar. 

 

Os brinquedos (e não só) continuam a ser óptimos para atirar ao chão ou ao ar, quanto mais barulho fizerem melhor! Continua fascinado pelo Gui, e pelos brinquedos dele, adora que brinquem com ele, que lhe façam cócegas, que joguem ao "cu-cu" com ele e que lhe tirem fotografias. Continua a delirar com o momento do banho, com o mano, gosta de brincar com a água e adora chapinhar.

 

Neste mês, o Martin começou a comer comida mais sólida, experimentou arroz e massa, juntamente com a sopa, no início, como não estava habituado a ter que mastigar algum tempo, enervava-se pois queria comer rápido e não conseguia. Hoje não lhe faz qualquer diferença e adora comer a sopa com "pedacinhos". Continua super curioso com o que nós comemos, por isso temos aproveitado para ele experimentar alimentos novos. Começou a gostar de pão. Este mês experimentou morangos, mirtilos, framboesas, amoras, tomate e panquecas de aveia, e o resultado foi sempre positivo! É um verdadeiro comilão e adora experimentar coisas novas! Em relação à amamentação mantém-se: mama uma vez de manhã, ao acordar, e umas 2 ou 3 vezes durante a noite.

 

O padrão de sono mantém-se um bocadinho alterado com o Martin a acordar algumas vezes durante a noite de forma descontrolada, acho que a crise da separação ainda não passou...

 

Mais um mesinho que foi vivido em quarentena de forma intensa... Foi bom termos presenciado a tantos progressos em tão pouco tempo... E quando olho para trás, não dá para acreditar que já passaram 10 mesinhos!

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COISAS DE MÃE

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Quem é mãe vai me entender... Nesta fase, com o Martin com 10 meses, dava jeito ter uma mama que ficasse a dormir ao lado dele durante a noite... Não vejo a hora dele dormir umas 7 horas seguidas...  (Eh... Eh... Eh...)

BOLO DE LARANJA COM SEMENTES DE PAPOILA

Com esta história do Coronavírus ficamos confinados em casa nas nossas Bodas de Papoila, por isso aproveitei para fazer uma sobremesa para simbolizar esta data: um Bolinho de Laranja com sementes de Papoila. Um bolo simples de fazer, que fica super fofo por dentro e ligeiramente crocante por fora, com o verdadeiro sabor da laranja... Ideal para comer a qualquer hora do dia!

Tenho a certeza que vão querer experimentar...

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Ingredientes

3 Ovos

2 Laranjas

225gr de Farinha

100gr de Açúcar 

45ml de Mel

90ml de Óleo

75ml de Creme vegetal

1 pitada de Sal

2 colheres de sopa de Sementes de Papoila

15gr de Fermento 

1. Num recipiente misture os ovos, o açúcar, o mel, o óleo e o creme vegetal.

2. De seguida, acrescente a raspa e o sumo de uma laranja e meia (reserve a outra metade da laranja).

3. Por fim, junte os ingredientes secos: o sal, a farinha, o fermento e as sementes de Papoila.

4. Unte com manteiga e polvilhe com farinha uma forma, tipo bolo inglês, e deite a massa. 

5. Leve ao forno pré-aquecido, a 180ºC, durante cerca de 30 minutos (para verificar se está cozido, pique o bolo com um palito, que deve sair limpo). Retire do forno e esprema o sumo da meia laranja sobre o bolo ainda quente. Sirva frio. 

ABERTURA OFICIAL DA ÉPOCA BALNEAR

Este ano fomos brindamos com uma Primavera bastante atípica, pois além de termos dias de sol intermináveis temos tido dias bem quentes para a época do ano. Só para terem uma ideia, na quinta-feira os termómetros atingiram os 30 graus, algo bastante raro nesta altura do ano, na sexta-feira o calor manteve-se, por isso decidimos oficializar a abertura da época balnear! O Gui estava super contente, mas o Martin estava ainda mais eufórico com todo aquele ambiente e não descansou enquanto não entrou para a piscina com o Gui. 

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Infelizmente, no final do dia o tempo acabou por nos pregar uma partida e tivemos que arrumar a piscina... E foi aí que descobrimos que a piscina estava irremediavelmente furada. Agora temos que comprar outra para a próxima vaga de calor que possa vir... Ainda bem que o calor não se manteve, assim dá-nos tempo para procurarmos com tempo uma piscina adequada para os dois manos.

AO FIM DE 65 DIAS EM CASA...

... E sem termos programado nada, ontem demos o nosso primeiro passeio... A ideia era nem sairmos do carro mas, pelo caminho, decidimos mudar os planos... O Gui estava eufórico com o facto de irmos passear de carro, e o Martin estava todo fascinado com tudo o que via...

O Gui foi o caminho todo a dançar e fez questão de escolher as músicas que tocavam no rádio, o Martin manteve sempre os olhos bem arregalados como se quisesse absorver tudo ao seu redor... E assim que estacionamos o carro e o Gui percebeu que afinal íamos sair, lançou o maior sorriso do Mundo... Parecia que estávamos a fazer a melhor viagem de sempre... O Martin continuava curioso e super contente, lançava gargalhadas contagiantes e admirava o céu, as árvores gigantes e todo aquele espaço tão amplo que na cabecinha dele seria a primeira vez que visitava... Não havia nada de especial naquele lugar, apenas a natureza e nós... Mas mesmo assim foi dos passeios mais memoráveis de sempre pois voltamos a sentir aquela liberdade que antes tínhamos e nem dávamos o devido valor...

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NÃO ACONTECE SÓ AOS OUTROS - PARTE 2

Ao fim de um ou dois dias a febre do Gui tinha passado, já a tosse manteve-se durante cerca de uma semana e meia... O grande problema era evitar que o Gui entrasse em contacto com o Martin e cumprisse direitinho com a lavagem das mãos, o tossir para o cotovelo, o evitar o contacto até connosco...

O R., desde o primeiro dia, passou a dormir no quarto do Gui, e assim foi durante 15 dias, o tempo de uma quarentena... Apesar de tentarmos ao máximo proteger o Martin, no dia seguinte do Gui ter ido à Pediatra, o Martin começava também a ter tosse seca... Andou uns três dias assim, depois passou a tosse produtiva.... Nunca fez febre... Até que uma semana depois, exatamente no dia 1 de Abril, o quadro do Martin agravou-se, começou a ficar com bastantes secreções e uma respiração ruidosa e abdominal... Liguei à Pediatra e no mesmo dia tivemos consulta... Depois de ser avaliado, a Pediatra confirmou o que era quase previsível: muito provavelmente o Martin estava infectado com o mesmo vírus que o Gui, além disso tinha uma bronquiolite e uma otite.

Apesar deste quadro, e por incrível que possa parecer, o Martin apenas tinha alterações a nível respiratório, o resto estava em excelente forma: nunca teve febre, nunca perdeu o apetite, nunca vomitou e manteve sempre a energia a 100%! Foi medicado com uma série de medicamentos, entre eles um antibiótico, e tomou a medicação da forma mais exemplar possível.

Confesso que a energia contagiante do Martin foi o que mais nos inspirou e deixou optimistas. Não vou negar que tivemos receio que algo pudesse correr menos bem, até porque à medida que o tempo passava, o panorama aqui em França não era o mais animador...

 

Contamos apenas a algumas pessoas o que estávamos a vivenciar, e só o fizemos porque era impossível esconder a tosse do Gui e do Martin cada vez que falávamos em videochamada...

E se por um lado procuramos proteger os outros para não se preocuparem connosco, por outro sentíamos uma vontade enorme de contar a toda a gente aquilo que estávamos a vivenciar pois queríamos que as pessoas vissem que isto não acontece só aos outros.

 

Felizmente, a nossa história teve um final feliz, mas existem muitas outras que não tiveram a mesma sorte, daí que seja fundamental mantermo-nos unidos na luta deste inimigo invisível porque o fundamental é prevenir!

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NÃO ACONTECE SÓ AOS OUTROS - PARTE 1

Fez ontem 8 semanas que ouvi o que não queria ouvir: o Gui estava infectado com a Covid-19.

Começou com uma tosse seca numa sexta-feira, enquanto dormia, três dias depois do governo francês ter decretado a quarentena obrigatória...

Lembro-me, como se fosse hoje, de comentar com o R. que aquela tosse repentina era estranha... No domingo a febre dava sinal de que algo não estava bem... A tosse seca passava a produtiva (tinha bastante expectoração), a febre mantinha-se, juntamente com um certo cansaço e uma perda de apetite... Na terça, decidimos ligar à Pediatra porque suspeitava que estivesse infectado com algo e podia contaminar o Martin...

Assim que chegamos ao consultório e foi examinado, ouvi da Pediatra o que mais temia: o Gui estava infectado com a Covid-19, e a probabilidade disso ser verdade era de 98%.

 

Como raio o Gui tinha ficado infectado? Teria sido na última ida à Pediatra para a consulta dos 8 meses do Martin? Teria sido no aeroporto quando regressámos de Portugal? Ou teria sido o R. que tinha trazido o vírus para casa? Estaria mesmo infectado?! Nem imaginam quantas perguntas passaram na nossa cabeça... Perguntas às quais sabíamos que não teríamos respostas...

 

Será que também estávamos infectados?! Eu e o R. andávamos com algumas dores de cabeça e musculares (mais a nível cervical) há alguns dias, mas confesso que nem valorizamos... O Martin estava aparentemente óptimo... Mas apesar de todas as dúvidas que tínhamos, ficamos apenas com as nossas suspeitas porque nenhum teste de despitagem foi feito, porque simplesmente ninguém fazia.

O importante era continuar a vigiar o estado geral do Gui, e ver se a febre desaparecia, no máximo, até ao sábado seguinte, caso contrário teria que ser reavaliado... 

 

Saímos do consultório directos à farmácia com a Pediatra a reforçar a importância do isolamento social e do uso da máscara cirúrgica, como forma de evitar contaminar os outros...

 

Fomos à farmácia e embora soubéssemos que as máscaras estavam esgotadas para o público, coloquei em questão a gravidade de estarmos ali sem qualquer protecção... De imediato, e de uma forma discreta, a farmacêutica ofereceu-me quatro máscaras cirúrgicas descartáveis... Coloquei uma, e tentei explicar ao Gui que era importante ele colocar também... Nesse instante vi o pânico nos olhos do Gui, senti que estava  com medo, começou a chorar de forma descontrolada, e ficou impossível falar com ele... Só queria sair logo dali e entrar em casa... 

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Pelo caminho, tentei explicar ao Gui o que se passava, mas ele simplesmente não queria ouvir... Arrancou a máscara e disse-me que não a queria colocar mais...

 

Chegamos a casa e revelei ao R. o que a Pediatra tinha diagnosticado ao Gui, mas o R. mostrou-se incrédulo a este diagnóstico... Sabíamos que existia essa possibilidade porque as coisas "não acontecem só aos outros", mas não queríamos acreditar que poderíamos estar contaminados... 

Agora era tentar tomar todas as medidas para que o Gui ficasse logo bom e o Martin não ficasse contaminado também...

(Mas isso ficará para contar no próximo post)

BODAS DE BARRO ❤️

Hoje comemoramos as nossas Bodas de Barro ou Bodas de Papoila, o que significa que estamos casados há exactamente 8 anos... São 96 meses ou 2.920 dias que nos unem àquele maravilhoso dia 19 de Maio de 2012...

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A data tem o nome de "barro" pois, sendo o barro um material extremamente maleável, após um casamento de oito anos, o casal já compreendeu que é necessário adaptar-se às necessidades e às rotina do outro. O barro também é conhecido por conservar os alimentos, por isso, assim como o barro, o casamento tem a função de conservar os bons momentos vividos pelo casal.

 

A Papoila, por sua vez, é um tipo de flor que simboliza a fertilidade e a ressurreição. Daí que é normal que essa seja a flor escolhida para dar nome a boda do oitavo ano de casamento porque, nessa altura, o casal possivelmente pensa em ampliar a família e em reinventar a relação.

 

Perante isto, só posso confirmar que estamos no bom caminho... As rotinas e as necessidades foram facilmente aceites como algo natural, muito antes de nos casarmos... Os momentos bons têm sido muitos e inesquecíveis... E a família foi maravilhosamente ampliada... Agora é continuar a remar na mesma direcção que temos vindo a remar porque tenho a certeza que a nossa história ainda agora começou...

BOLO DE CHOCOLATE E COURGETTE

Para os amantes do Chocolate (e não só!)

Hoje partilho com vocês o bolinho que fiz ontem para comemorar os 10 mesinhos do Martin: bolinho de chocolate e courgette! 

Um bolo simples e delicioso para os amantes de chocolate. Se pretenderem um bolo mais alto, o melhor será utilizar uma forma de 18-22cm, eu utilizei uma de 27cm e o resultado foi uma espécie de tarte.

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Ingredientes

200gr de Courgette (escorrida)

20gr de Cacau em pó sem açúcar

30 gr de Maizena

60gr de Açúcar amarelo

200gr de Chocolate culinária 

4 ovos

1 colher de chá de extrato de baunilha

 

1. Derreta o chocolate no microondas e mexa bem, até ficar com uma consistência lisa. Reserve e deixe arrefecer à temperatura ambiente.

2. Descasque o courgette e raspe finamente. Escorra o excesso da água com as mãos, deve recuperar 200gr de courgette.

3. Misture as gemas com o açúcar e a baunilha.

4. Junte o cacau em pó, ao preparado anterior, mexa bem e acrescente um bocado da courgette raspada.

5. De seguida, junte a maizena e o chocolate derretido (reserve 3 colheres de sopa para a cobertura). Mexa bem e acrescente a restante courgette.

6. Bata as claras em castelo e envolva delicadamente ao preparado anterior.

8. Despeje a massa numa forma redonda, untada com manteiga e polvilhada com farinha.

9. Leve ao forno pré-aquecido, a 180ºC, durante cerca de 30 minutos (para verificar se está cozido, pique o bolo com um palito, que deve sair limpo). 

10. Assim que o bolo estiver frio, coloque o restante chocolate que reservou por cima do bolo. Se preferir, pode polvilhar por cima côco ralado, avelãs ou nozes picadas.

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Quem vai querer experimentar?

O QUE É O PERCENTIL?

O peso, a altura e o perímetro cefálico do bebé são alguns dos indicadores importantes que indicam se o bebé está a ser bem alimentado e a crescer de forma saúdavel. É claro, que cada bebé desenvolve-se a um ritmo diferente, mas existe uma média (tabela de percentil) que permite avaliar essa curva de crescimento e detetar precocemente se existe algum problema. 

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu esses percentis para detalhar o crescimento ideal. Os percentis são referências formadas a partir das medidas e do peso de bebés saudáveis para se poder definir uma média, de forma a prever-se quanto deveria crescer o bebé, tendo em relação os outros. Assim, um bebé está na média quando o seu crescimento em altura e em peso encontra-se no percentil 50. Isto não significa que os bebés que se encontram no percentil 3 ou 97 não são normais, o importante é que a curva de crescimento do bebé progrida de forma regular no tempo, ou seja, que não existam descidas ou aumentos repentinos de crescimento, pois se tal acontecer é necessário compreender a causa.

 

O que significa então quando o bebé está no Percentil 3 do peso?
Quando o bebé se encontra abaixo do percentil 50, concretamente no Percentil 3, não significa que está doente ou que precisa de mudar a alimentação.

Assim, se o médico disser que o bebé está no percentil 3 do peso significa que, comparado com os bebés saudáveis da sua idade e sexo, 97% serão mais pesadas e 3% serão menos pesadas do que ele. Provavelmente trata-se de uma questão genética, ou seja, se os pais forem baixos e magros, existe a possibilidade do bebé também o ser.

 

Sei que há uma tendência para compararmos os bebé, até os próprios irmãos, mas isto não vai ter qualquer utilidade. Cada bebé é único e vai desenvolver-se de forma diferente. O importante é que essa evolução individual ao longo do tempo apresente uma evolução harmoniosa e equilibrada entre os vários parâmetros avaliados.

Idealmente, a curva de crescimento de cada bebé deverá ser mais ou menos paralela a uma das curvas de percentil. Mas mesmo que não exista esta evolução, tal poderá não ter qualquer significado patológico. O importante para a saúde do bebé é que este tenha um acompanhamento médico contínuo.

O DESFRALDE NEM SEMPRE É FÁCIL...

Maternidade

Faz hoje uma semana que o Gui deixou finalmente as fraldas... É verdade, 1 semana! Nunca imaginámos que fosse ser algo tão complexo para o Gui... 

 

Começamos o desfralde em Fevereiro de 2019 quando o Gui começava a manifestar sinais de que em breve iria controlar os esfíncteres, pois sentia quando ía fazer xixi... Nunca o pressionámos, mas com o tempo a passar ele quase a completar 3 anos, queríamos que ele deixasse as fraldas antes do nascimento do Martin e antes de entrar para a escolinha... Mas acabou por se tornar uma missão impossível... 

 

O xixi até que não foi muito difícil, demorou cerca de 3 meses, volta e meia acontecia um acidente, nada que não fosse natural... Mas o cocó revelou-se um processo bastante complexo...

 

Na realidade, quando o Gui passou a fazer xixi no pote também controlava o cocó, sabia perfeitamente quando tinha vontade pois pedia uma fralda, escondia-se no quarto ou atrás de um objeto e depois pedia-nos para o trocar... Quando tinha escola pedia a fralda antes de ir para a escola ou quando chegava a casa, e fazia... O Gui tinha muito medo de fazer cocó no pote e cada vez que tentávamos abordar o assunto ele evitava falar nisso e dizia que tinha "muito medo"... Medo?! Mas medo de quê?!

 

Pesquisei sobre o assunto, falei com a Pediatra e descobrimos que este "medo de fazer cocó no pote/wc" era muito mais frequente do que imaginávamos, por isso tínhamos que ser pacientes... Tentamos de tudo para desmistificar este medo... Negociamos com mil e uma coisas, desde prendinhas, a ver desenhos animados, a colar autocolantes num calendário como forma de recompensa e tantas coisas mais... Às tantas já não éramos só nós que lhe prometíamos coisas giras para ele deixar de uma vez por todas as fraldas... O Gui até ficava entusiasmado com a ideia, mas assim que tinha vontade o medo de fazer cocó fora da fralda era superior.

 

Andávamos há meses em negociações... Claro que não o fazíamos todos os dias pois sabíamos que não adiantava de nada colocá-lo sob pressão, muito pelo contrário, corríamos o risco de o "assustar" mais...

 

O tempo foi passando e nós só conseguíamos pensar que o Gui estava prestes a completar 4 anos e ainda não tinha feito o desfralde... Começamos a conversar ainda mais com ele, tentamos lhe mostrar como iria ser bom para ele fazer cocó na sanita... E quando faltava um mês para completar 4 anos, o Gui começou a revelar um "medo menor"... Aquele "medo" já não era tanto "medo", era sim uma grande teimosia que ele tinha necessidade de mostrar para se impôr (não fosse o Gui um grande teimoso)!

 

Sentimos que a hora do desfralde poderia estar para chegar, mas tínhamos que lhe dar um empurrãozinho... Aproveitamos a pandemia para lhe dizer que as fraldas estavam a acabar e que não podíamos ir comprar mais... Andamos nisto uma semana... Uns dias funcionava, outros não... Até que um dia ele ficou zangado e não fez cocó o dia todo... Nesse dia, percebi que não adiantava mais tentar negociar com ele, falei com o R. e decidimos que o melhor era falar com o Gui e dizer-lhe que agora só dependia dele ir à casa de banho pois nós não íamos falar mais desse assunto... 

 

E assim foi, de um dia para o outro o Gui começou a ir à casa de banho, sem pedir se quer ajuda, pois segundo ele "o Gui não precisa de ajuda, ele consegue ir sozinho"... Já lá vai uma semaninha que isto aconteceu, e eu estou muito orgulhosa por ele ter conseguido ultrapassar esse "medo"!

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Por isso, se estiver numa situação semelhante saiba que não adianta forçar, mesmo quando a criança sabe que pode, porque se ela não quer, se sente medo, insegurança, ou mesmo dor, ela vai tentar segurar o cocó. É preferível colocar a fralda do que obrigar a criança a ir à casa de banho e acabar com uma evacuação dolorosa e traumática. 

Não vale a pena tentar culpabilizar-se nem achar que a criança está grande de mais para usar fraldas. Cada criança tem o seu próprio ritmo, por isso o melhor é ser paciente e saber apoiar a criança. O desfralde exige paciência, dedicação e esforço, tanto dos pais quanto da criança.

A MELHOR RECEITA PARA APROVEITAR BANANAS MADURAS

Banana Bread

Hoje partilho com vocês a receita perfeita para fazer quando temos em casa bananas super maduras e ninguém consegue comer mais: Banana Bread. A receita tem origem nos Estados Unidos e embora tenha este nome de pão, não parece nada um pão mas sim um bolinho, mais húmido, e menos doce.

Cá em casa adoramos este bolinho, e é tão bom que pode ser comido a qualquer hora! Há quem o coma torrado, com doce de frutas e até manteiga, nós gostamos da versão mais simples pois o sabor da banana é intenso.

Além disso, é muito fácil de fazer o que o torna uma excelente solução para quem não quer perder muito tempo na cozinha.

Para os mais gulosos, podem acrescentar à receita: pedacinhos de chocolate, nozes ou avelãs.

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Ingredientes

3 Bananas bem maduras

2 Ovos

150 gr de Farinha

50gr de Amêndoa em pó ou avelã 

80gr de Açúcar amarelo ou mel

50ml de Óleo vegetal

100ml de Leite de amêndoa ou côco

1colher de chá de Fermento 

1 colher de chá de Bicarbonato 

1 pitada de Sal

15gr de Açúcar baunilhado 

1 colher de chá de canela em pó 

 

1. Triture as duas bananas com a ajuda de uma varinha mágica.

2. Bata os ovos, com o açúcar amarelo, o açúcar baunilhado e a canela.

3. De seguida, junte o óleo, o puré de banana e o leite.

4. Junte ao preparado anterior os ingredientes secos: a farinha, o fermento, o bicarbonato de sódio, o sal e a amêndoa em pó.

5. Unte com óleo e polvilhe com farinha uma forma, tipo bolo inglês, e deite a massa. Por cima, coloque a banana cortada no sentido longitudinal.

6. Leve ao forno pré-aquecido, a 180ºC, durante cerca de 45 minutos (para verificar se está cozido, pique o bolo com um palito, que deve sair limpo). Sirva frio.

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UM BRINDE A NÓS

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❤️Nunca duvidem disso.❤️

O DIA D

Hoje foi o primeiro dia oficial do desconfinamento aqui em França, apesar do risco elevado de contágio que ainda existe em vários departamentos... Confesso que tenho receio dos comportamentos que as pessoas vão adoptar agora... 

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Não é por acaso que a França aparece no quinto lugar dos países que apresenta o maior número oficial de mortos da doença... Vamos esperar pelo fim do mês para vermos os resultados... Até lá, o melhor mesmo é mantermo-nos o máximo possível em casa! 

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