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As Nossas Voltas

A vida dá muitas voltas, e foi numa dessas voltas, que nos tornamos emigrantes e viemos parar a Paris. Um blog sobre um pouco de mim, um pouco de nós, o dia-a-dia e não só.Simples mas cheio de ternura e dedicação!

As Nossas Voltas

A vida dá muitas voltas, e foi numa dessas voltas, que nos tornamos emigrantes e viemos parar a Paris. Um blog sobre um pouco de mim, um pouco de nós, o dia-a-dia e não só.Simples mas cheio de ternura e dedicação!

ÉCOLE MATERNELLE - PARTE 3

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Tal como já tinha contado, o Gui em Setembro entra para a chamada "École Maternelle", por isso depois das férias de Verão deixará definitivamente de ir para a ama dele, a Assistente Maternelle que ele tanto gosta...

 

Tal como tinha sido já agendado, na sexta-feira fomos então conhecer a escolinha do Gui na presença da Directora da Escola e para o meu grande espanto o Gui estava todo entusiasmado com tantos miúdos juntos que só queria entrar nas salas e ficar com eles! A Directora pareceu uma pessoa calma, disponível, simpática e super acessível, fiquei com uma boa impressão geral de tudo e o mais giro foi quando ela fez questão de referir que haviam duas animadoras portuguesas na escola, por isso se o Gui tivesse alguma dificuldade em se exprimir em francês haveria sempre alguém que o compreenderia melhor. Ainda tivemos contacto com as duas animadoras, trocamos umas palavrinhas em português e assim que o Gui percebeu que elas falavam a mesma língua que nós, não hesitou em dar a mão a uma delas assim que esta o convidou a ir com ela ter com os outros meninos ao recreio.

 

Foi muito bom sentir que este primeiro contacto despertou uma grande curiosidade no Gui, falta agora saber como será realmente... Entretanto, ontem tivemos uma reunião com todos os pais para esclarecer algumas dúvidas que pudessem existir e aproveitamos para escolher o tal dia para a adaptação de 1 hora... Agora é esperar pelo dia 13 de Junho para ver como é que o Gui vai reagir quando ficar 1hora na escolinha com os outros meninos sem a minha presença... Eu estarei algures numa sala a terminar a inscrição dele e ele terá "o primeiro contacto a sério", naquela que vai ser a escolinha dele durante algum tempo...

ECOGRAFIA DO TERCEIRO TRIMESTRE

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Fiz a ecografia do terceiro trimestre na passada quinta-feira, exactamente com 32 semanas e 6 dias de gravidez e ficámos a saber que está tudo bem com o nosso Principezinho 2. 

 

Pesa cerca de 2100gr e mede uma média de 43cm, e estava tão teimosinho que não quis mostrar a carinha de forma a podermos registar o seu rosto na ecografia. Escondeu-se tanto que apesar do médico andar a fazer umas manobras para que ele se mexesse, ele continuou "na dele", bem "escondidinho"... Conseguimos apenas uma "foto" de perfil, e tanto eu como o papá R. achamos que já deu para ver que tem muitas semelhanças com o Gui... 

IMG_9850.JPGO "malandreco" estava sentado e não na posição cefálica ("de cabeça para baixo"), a posição ideal para o parto, por isso no final do mês de  Junho lá vamos nós repetir a ecografia só para ver se ele está correctamente posicionado! 

DE COMER E CHORAR POR MAIS

Ontem fui às compras de manhã e quando cheguei a casa não tinha programado nada para o almoço.. Tinha apenas uma sopa de espinafres preparada na véspera, por isso decidi improvisar algo rápido e bom... Lembrei-me então de fazer tostas de pão de noz com tomate e queijo mozarela, um petisco divinal que tanto pode ser feito para entrada, como para uma refeição rápida! 

Ingredientes (2 pessoas)

4 Fatias pequenas de pão de nozes (ou outro tipo de pão a gosto)

1 Tomate médio 

2 Fatias de fiambre

1 Queijo mozarela fresco 

Pimenta q.b.

Oregãos q.b.  

 

1. Comece por cortar o tomate e o queijo mozarela em rodelas e reserve.

2. De seguida coloque, sobre cada fatia de pão, tomate, fiambre, queijo e tempere a gosto com pimenta e oregãos.

3.  Coloque as fatias de pão em cima de papel vegetal e leve ao forno, pré-aquecido a 180ºC, até o queijo ficar gratinado (cerca de 10 min). Retire e sirva de imediato.

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Bom Apetite!

A MAIOR FESTA POPULAR FRANCESA

Este fim-de-semana, como já vem sendo tradição, demos um saltinho até à maior festa popular de França: a famosa Foire du Trône em Paris

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Para quem estiver por cá, ou tiver planos para vir, saiba que a festa começou no dia 5 de Abril mas só termina a 2 de Junho!

 

Para os dois próximos fins-de-semana,  o programa ainda inclui:

  • o Dia de Portugal, a 26 de Maio (onde a comunidade portuguesa dinamiza a festa com grupos folclóricos e comida típica)
  • e o Dia da Diversidade com o famoso fogo de artifício, no dia 1 de Junho.

 

Aqui fica a sugestão! 

COISAS DE GRÁVIDA

E às 32 semanas e três dias de gravidez, acho que acabei de encontrar a solução para um dos meus problemas...

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Eh... Eh... Eh... Acho que a imagem dispensa bem uma tradução... 

SOCORRO O GUI NÃO COME LEGUMES

O Gui está prestes a fazer 3 aninhos, mas não está nada fácil que ele coma legumes, nem em saladas, nem cozidos, nem salteados, nem em forma de "desenhos animados"... E não é por falta de exemplos cá em casa, pois nós comemos imensos legumes e, de uma forma ou de outra, fazem parte do nosso almoço e jantar! 

 

Acho que cada cada vez que lhe colocamos os legumes no prato ele deve pensar exactamente assim....

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... Pelo menos faz exactamente esta cara assim que vê os legumes a chegar à mesa! (Eh... Eh... Eh...)

 

Felizmente é raro recusar comer a sopa de legumes, por isso ao almoço e ao jantar a sopa faz parte sempre do menu dele, caso contrário não sei como iríamos fazer para ele comer legumes... Falta saber se os hábitos alimentares vão mudar quando fôr em Setembro para a escolinha...

 

E por aí, também foi ou está a ser difícil esta tarefa?

ÉCOLE MATERNELLE - PARTE 2

Se bem se lembram, em Janeiro inscrevi o Gui na "Escola Maternal", sem saber exactamente em qual das três escolas que aqui existem ele iria ficar... Na sexta-feira uma funcionária da Câmara Municipal ligou-me e informou-me então qual iria ser a escola do Gui, aquela que por sinal fica mais longe cá de casa, a aproximadamente 500 metros daqui...

 

Tinha que ligar esta semana para a Directora da Escola para completar a inscrição do Gui, por isso liguei hoje e fiquei agradavelmente surpreendida  da forma como se processa a inscrição...

 

Existem três etapas que eles fazem e aconselham a que os pais e as crianças participem de forma a que as crianças comecem desde cedo a aperceberem-se de que em breve terão rotinas bem diferentes:

  • a primeira começa com um encontro na escola com a directora na qual nos é apresentada a escola e feita uma visita guiada (já no dia 24 de Maio);
  • a segunda fase é uma reunião com todos os pais para esclarecer todas as dúvidas (dia 28 de Maio);
  • e na terceira e última fase, mais direccionada para a criança, levamos a criança à escola onde ela ficará cerca de uma hora sem a nossa presença para ver como ela reage (apenas sei que irá decorrer entre a semana do 3 ao 7 de Junho, numa data a escolher na reunião do dia 28 de Maio).

 

Confesso que estou curiosa para ver a reacção do Gui, pois mesmo que ele diga que quer ir para a escolinha, não sei até que ponto ele vai compreender que a vida dele está a um passo de mudar... A dele e a nossa também... 

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PÃO DE NOZES COM PASTA DE ABACATE E OVO

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Ora aqui está um fruto que está cada vez mais na moda e que eu sempre comi desde pequenina... Não fosse eu ter nascido na Venezuela e neste país ser um fruto tão banal.

 

Para quem desconhece, os abacates para estarem comestíveis devem estar relativamente "moles", caso contrário terão um sabor amargo. Normalmente quando os compramos eles estão verdes, nesse caso, e para que eles amadureçam mais rápido o ideal será colocá-los dentro de um saco de papel, com uma banana ou uma maçã, fechar o saco e guardá-los à temperatura ambiente, depois é só esperar 2 ou 3 dias para os poder comer. Deve ser consumido cru e, para que não fiquem "escuros" em contacto com o ar (oxidem), o ideal é espremer algumas gotas de sumo de limão em cima do fruto.

 

Existem muitas formas de comer este fruto, há quem o utilize como substituto da manteiga, em saladas frias, para barrar pão ou torradas, juntando um pouco de sal e pimenta. Eu pessoalmente sempre o comi em saladas frias e para barrar em pão, mas há quem o coma na opção "doce", com mel ou para fazer uma bela mousse de chocolate (pessoalmente confesso que nunca experimentei).

 

Hoje decidi partilhar com vocês um almoço super simples, rápido e saudável, ideal para acompanhar com uma sopa de legumes: pão de nozes com pasta de abacate e nozes!

 

Ingredientes (1 pessoa)

2 Fatias pequenas de pão de nozes (ou outro tipo de pão a gosto)

1/2 abacate maduro

Sumo de limão q.b.

Pimenta q.b.

Sal q.b.

1 ovo

Azeite q.b.

 

1. Esmague o abacate com a ajuda de um garfo e tempere com sal, pimenta e umas gotas de sumo de limão.

2. Barre cada fatia, generosamente, com a pasta de abacate e coloque num prato.

3. Frite o ovo com um bocadinho de azeite e retire do lume.

4. Coloque o ovo cuidadosamente sobre as fatias de pão e sirva de imediato.

 

Bom Apetite!

 

Nota: se preferir pode substituir o ovo frito por um ovo cozido, para isso, coza o ovo em água durante 4 minutos, retire-o da água, de imediato, coloque-o numa taça com água fria e deixe arrefecer. Depois é só descascá-lo e colocá-lo cuidadosamente por cima das fatias de pão.

SER MÃE DÓI

Ser mãe é a experiência mais forte, transformadora e engrandecedora que uma mulher pode experimentar, mas ser mãe também dói, faz-nos sofrer, corta a nossa carne e o nosso coração. Parece que, como nunca, na maternidade se faz valer aquele ditado “no pain, no gain” e vivemos isso todos os dias, do nascer até o pôr do sol e do pôr do sol até ao nascer novamente. 

 

Dói quando vemos o nosso corpo transformar-se, quando sentimos o corpo dividir-se em dois para trazer uma nova vida, quando as nossas hormonas entram em ebulição. 

 

Dói ver a dor da cólica, a dor dos dentes a nascer, a dor da primeira rejeição. Dói quando não podemos dormir uma noite inteira de sono, quando temos que nos levantar da cama muitas mais vezes do que aquelas que gostaríamos, quando não descansamos por meses a fio. Dói muito quando eles ficam doentes, quando não sabemos o que eles têm, quando eles se põem a chorar... 

 

Dói não podermos fazer mais o que fazíamos antes, não ter tempo para ir ao cinema, não conseguir nem tomar um café... Dói não poder mais chegar a casa e ver televisão de pijama, deitada no sofá, não poder dormir e acordar à hora que bem entendermos, não ter mais o direito de ir e vir sem se preocupar com todo uma logística por trás. 

 

Amamentar dói, não amamentar dói mais ainda... Dói quando o filho não come, quando ele insiste em fazer birras, quando ele faz o contrário do que gostaríamos... Dói quando não sabemos se estamos no caminho certo, quando não temos certeza se estamos a ser uma boa mãe... Perguntamo-nos se tudo é mesmo tão difícil, tão complicado, tão desafiador...

 

Dói quando nos sentimos culpadas (e nós culpamo-nos por quase tudo), quando as pessoas nos culpam, quando nos vemos julgadas. Dói ouvir palpites a todos os momentos, ouvir críticas da forma como estamos a criar, do nosso jeito de educar... Dói quando alguém dá algo para o nosso filho comer sem pedir a nossa autorização, quando nos desautorizam, quando fazem pouco caso às regras que consideramos importantes...

 

Dói, e dói muito, dói acima de tudo o medo que ser mãe traz. O medo do futuro, o medo da violência, o medo que o nosso filho venha a sofrer... Nós, mães, gostaríamos de poder protegê-los para sempre, assim como fazemos quando eles são bebezinhos, mas isso não é possível... Eles são do Mundo! E dói saber que eles são do Mundo, porque um dia vão-se embora, deixam a nossa casa e deixam a convivência diária para trás.

 

Dói pensar que um dia os abraços não serão mais tão frequentes, o sorrisos poderão ser só de final de semana e um telefonema poderá ser o que de mais próximo teremos por semanas ou até meses. Dói pensar na saudade, na falta, na ausência... Dói pensar que o Mundo os levará para longe sem dó nem piedade e isso faz parte da vida, faz parte da existência, faz parte do seu crescimento e realização!

 

Dói só de pensar em toda essa dor, de pensar nas coisas que ainda nem passamos, mas dói acima de tudo pensar que poderíamos passar pela vida sem ter experimentando toda essa força pulsante que é ser Mãe!

 

Se por um lado dói, e dói muito, dói nas pequenas e nas grandes coisas, por outro, como eu disse lá no início, também enaltece, engrandece, completa. Ser mãe é viver uma montanha russa de experiências e emoções, encher-se e fartar-se do maior amor do mundo, mas também saber que ele vem acompanhado de preocupações, de entregas, de perdas e de desafios...

 

E longe de mim dizer que toda essa dor não vale a pena. Vale sim. Vale cada suspiro dado, cada lágrima derramada, cada pingo de suor que cai. Vale a dor da carne, da alma e do coração, porque Amor de Mãe é o sentimento mais forte que alguém pode experimentar e nada substitui essa experiência. Nem de longe!

(Texto retirado e adaptado do site macetesdemae.com)

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Feliz Dia das Mães ❤️

BOLO RÚSTICO DE BANANA

O Gui ontem chegou a casa e começou a pedir bolo de banana... Para quem está desse lado até pode parecer um pedido normal mas na realidade já não faço um bolo de banana há muitos anos mesmo... Tanto que pediu o bolo que liguei à minha para me enviar a receita de um bolo de banana que fazia quando era adolescente... Infelizmente, a minha mãe não encontrou a receita por isso fui ao Google e procurei uma receita que se assemelhasse à receita que eu fazia.

 

Confesso que o resultado, em termos de apresentação, não ficou nada parecido com o do site onde retirei a receita, porque fiz o caramelo com açúcar amarelo, o que não é propriamente fácil de se fazer, pois é preciso alguma experiência... No meu caso, o caramelo ficou completamente solidificado assim que o coloquei na forma do bolo, por isso quando coloquei as bananas e depois juntei a massa, no processo de cozedura tudo acabou por se misturar, ficando um bolo com um aspecto mais artesanal, mas super delicioso na mesma!

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Fiz umas pequeninas alterações à receita original, por isso quem quiser a receita original é só clicar aqui, quem quiser esta receita mais rústica aqui fica a minha...

 

Ingredientes 

Caramelo:

100gr de Açúcar amarelo

1/2 Sumo de limão

1/2 Chávena (café) de água

 

Bolo:

5 ovos

120 gr de Açúcar amarelo

160 gr de Farinha de trigo com fermento

40 g Manteiga

1 Chávena (café) de leite

1 Colher (sopa) de açúcar baunilhado

1 Colher (sopa) de fermento em pó

2 Bananas médias 

Manteiga para barrar a forma

 

1. Comece por fazer o caramelo: leve os 100 g de açúcar amarelo, a água e o sumo de limão, num tacho, ao lume até ficar em caramelo. Verta para uma forma redonda, espalhe bem e coloque as bananas cortadas às rodelas no fundo da forma. Barre o resto da forma com manteiga e reserve.

 

2. Bolo: Junte todos os ingredientes até ficar uma massa uniforme. Coloque cuidadosamente o preparado na forma, por cima da banana caramelizada e leve ao forno durante 35 minutos a 175º C.

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GRAVIDEZ 2 - DIABETES GESTACIONAL 2

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Se bem se lembram já vos tinha contado num post que o meu teste de diabetes gestacional tinha dado positivo e que, por esse motivo, teria um atelier sobre esse tema, na Maternidade que escolhemos para o Martin nascer... Ora, esse atelier aconteceu precisamente na passada sexta-feira... 

 

Tal como previsto, dirigi-me à Maternidade às 8h30, em jejum, para ter uma espécie de formação em grupo... Éramos 6 grávidas no total, duas das quais grávidas do segundo bebé (onde me incluía eu) e uma do terceiro bebé... Só eu e a grávida, que estava grávida, do terceiro filho é que já tínhamos passado por esta experiência...

 

Sentamo-nos à volta de uma mesa, apareceu uma enfermeira parteira que explicou como iria decorrer o dia e a partir daqui o dia basicamente decorreu desta forma:

  • foi-nos dado um pequeno-almoço tipicamente adequado a esta patologia;
  • de seguida, a enfermeira parteira forneceu-nos todo o material necessário para controlar os valores de glicemia em casa (máquina de glicemia, lancetas com caneta, um livro para registar os valores de glicemia, um contentor para recolher os objectos corto-perfurantes, um pacote de compressas e uma receita médica para adquirir mais lancetas na farmácia - tudo isto a custo zero) e fez um pequeno ensino sobre o funcionamento do mesmo;
  • mais tarde, apareceu uma nutricionista que nos forneceu um plano alimentar, bem como as quantidades a ingerir em cada refeição e uma série de alimentos proibidos;
  • tornamos a controlar a glicemia 2 horas após o pequeno-almoço, na presença da enfermeira parteira;
  • em seguida, e de maneira individual, uma enfermeira parteira avaliou o coração do nosso bebé, a nossa tensão e marcou uma nova consulta para a semana seguinte, de forma a ver até que ponto os valores de glicemia estariam controlados;
  • por volta das 12h repetimos o controle da glicemia e foi-nos servido um almoço, com tudo a que tínhamos direito;
  • a partir daqui, trocamos informações entre nós grávidas e duas horas depois do almoço tornamos a controlar os valores;
  • No final, e depois dos valores de glicemia estarem registados no livro pessoal de cada uma, a enfermeira parteira recolheu os livros e levou-os de forma a mostrar os resultados ao obstetra chefe do serviço.

 

Confesso que não aprendi nada de novo, mas foi interessante conhecer a forma como este tipo de formações decorre, e acho que estes ateliers são bastante úteis principalmente para as grávidas que não têm conhecimentos nesta área. 

 

Quanto aos cuidados a ter e ao plano alimentar foram basicamente os mesmos, e mais uma vez tenho que confessar que não vou seguir o esquema alimentar que me deram pois continuo a achar que fazer 3 ou 4 refeições por dia não faz muito sentido...

 

Desde a semana passada, tenho controlado a minha glicemia antes e depois das 3 principais refeições do dia, tenho comido de forma equilibrada (com alguns abusos mas sem prejudicar o Martin) e, felizmente, tal como aconteceu com o Gui, a minha diabetes gestacional  está perfeitamente equilibrada! 

 

É óbvio que nem sempre fica fácil controlar os acessos de gula, e a minha vontade por comer um chocolatinho ou uma "comida de plástico", mas quando isso acontece sei que tenho que aumentar um bocadinho a minha atividade física de forma a compensar os excessos cometidos...