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As Nossas Voltas

A vida dá muitas voltas, e foi numa dessas voltas, que nos tornamos emigrantes e viemos parar a Paris. Um blog sobre um pouco de mim, um pouco de nós, o dia-a-dia e não só.Simples mas cheio de ternura e dedicação!

As Nossas Voltas

A vida dá muitas voltas, e foi numa dessas voltas, que nos tornamos emigrantes e viemos parar a Paris. Um blog sobre um pouco de mim, um pouco de nós, o dia-a-dia e não só.Simples mas cheio de ternura e dedicação!

PÊ DE PAI

 "Pê de Pai ❤️

de Pai-herói, de Pai-casa, de Pai-porto-de-abrigo, de Pai-força-maior, de Pai-colo (onde sou sempre pequenina), de Pai-farol, de Pai-sol,  de Pai-Família, de Pai-fé, de Pai-escudo, de Pai-asa, de Pai-amigo, de Pai-estou-sempre-aqui, de Pai-presente, de Pai-futuro, de Pai-querido, de Pai-vai-correr-tudo-bem, de Pai-que-ensina, de Pai-que-protege, de Pai-certeza, de Pai-que-ama-muito-a-mãe, de Pai-trabalho, de Pai-coragem, de Pai-exemplo, de Pai-orgulho, de Pai-quando-for-grande-quero-ser-como-tu."
 

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OBRIGADA, Papá, POR TUDO!
És um SUPER PAI e um SUPER AVÔ ❤️

BABY BOY OR BABY GIRL?

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Ontem foi dia de fazermos a ecografia do segundo trimestre, e ficamos a saber o sexo do nosso Baby 2... Depois de tantos palpites, desta vez o nosso feeling estava certo...

 

A ecografia estava marcada para as 15h30min, e nós tínhamos explicado ao Gui que íamos então ver o bebé numa "televisão" e descobrir se ele ía ter um mano ou uma mana para brincar... A hora não era das melhores para ele, por isso, tal como na primeira ecografia, o Gui adormeceu antes de sermos atendidos e só acordou quando estávamos a chegar a casa. 

 

Contamos-lhe então o que iria ser, mas sinceramente não sei até que ponto ele realizou o que lhe dissemos... Faltava agora fazer uma surpresinha gira à família: desvendar finalmente o sexo do nosso Baby 2 de uma maneira original!

 

É óbvio que a surpresa já estava todo ela planeada na minha cabeça, não gostasse eu de fazer surpresas... Há muito que tinha encomendado um balão preto para anunciar a novidade, por isso faltava só saber exactamente como iríamos fazer a surpresa, de forma a que o Gui estivesse 100% de acordo... Tudo dependia do seu estado de espírito...

 

Colocamos um balão da cor do sexo do BABY 2 dentro do balão preto, enchemo-lo e demos um nós, de seguida colocamos uns confetis, e enchemos o balão preto... No início pensei que seria melhor o R. rebentar o balão com a ajuda do Gui, pois ele não seria capaz, mas na hora achei que seria bem mais giro se fosse o Gui a rebentar o balão... Depois de explicarmos ao Gui o que tinha que fazer, ele ficou todo entusiasmado para fazer o que estávamos a pedir... Depois disso, foram preciso apenas uns segundinhos de forma a fazermos uma introdução ao vídeo e o Gui poder finalmente rebentar o balão no berço do BABY 2...

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Pois é, sempre vem aí um segundo menininho! O nosso feeling esteve sempre certo, e o Gui acabou por ver o seu desejo concretizado, pois dizia que queria um bebé menino... Nós também ficamos com a "vida facilitada" pois desde o início que já tínhamos escolhido o nome do nosso Principezinho 2! 💙

GENOTIPO RHD FETAL

Na minha primeira gravidez tinha já feito um post sobre um assunto pertinente: "O Factor RH na Gravidez". Ora, para quem não se lembra, nesse post falava essencialmente dos riscos que havia no caso da grávida ser Rh negativo e o pai do bebé Rh positivo, e a forma de se evitar essa incompatibilidade. 

 

Na primeira gravidez, e uma vez que eu sou Rh negativo e o R. Rh positivo, foi-me administrada uma injeção de imunoglobulina anti-D (Rh) às 28 semanas de gestação. No pós-parto, e como era de prever, foi então realizado uma análise ao sangue do Gui, a partir do cordão umbilical, para determinar o tipo sanguíneo e o fator Rh, e ficamos a saber que ele também era Rh negativo, por isso não tive que fazer mais nada.

 

Nesta segunda gravidez descobri que, desde Julho de 2018, existe um teste chamado "Genotipo RHD Fetal" que é realizado sempre que a mãe é Rh negativo, e que tem por objetivo determinar o Rh fetal.

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O teste é uma simples colheita de sangue feita num laboratório, a partir das 11 semanas de gravidez, que evita o uso indiscriminado da imunoglobulina anti-D, sendo esta utilizada somente quando se confirma o Rh fetal positivo.

 

Fiquei maravilhosamente surpreendida com o avanço da ciência e do sistema de saúde francês, pois se o Baby 2 também fôr negativo, escusado será fazer a tal injecção!

 

Os resultados demoram entre 2 a 3 semanas e são enviados directamente  para a pessoa que fez a prescrição, neste caso o médico obstetra ou a enfermeira parteira. Hoje foi dia de fazer esta análise, por isso em Abril já serei informado sobre o resultado do Rh fetal.

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Ora cá está uma boa notícia para quem não gosta de injecções (Eh... Eh... Eh...). 

A NÓS MULHERES ❤️

"Bom dia pra você que não precisa de um dia para ser lembrada,

que vai à luta, que brilha em dias escuros,

que desbrava mares do machismo e do preconceito,

que dá vida a novas vidas e semeia o afeto por aí. 

Que cuida de longe ou perto, que sempre abre os braços

e o coração pra mais um. 

Fiel escudeira, amiga pra todas as horas,

várias faces de uma só pessoa,

uma só heroína,

eu, você, nós,

Mulheres."

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PANQUECAS DE BANANA E AVEIA - PARTE 2

IMG_9746.JPGTal como prometido hoje trago-vos a receita das panquecas que fiz ontem, como forma de comemorar os 33 mesinhos do Gui. São super fáceis de fazer e ficam deliciosas! Para quem quiser experimentar, aqui fica uma óptima sugestão!

Ingredientes (9 panquecas)

1 banana média madura

2 ovos

5 colheres sopa de farinha de aveia

3 colheres sopa de leite

1 colher de chá de fermento 

Canela em pó a gosto


1. Junte todos os ingredientes, e bata no liquificador, ou com a ajuda de uma varinha mágica, até obter uma massa homogénea. Se preferir sentir a textura da banana pode misturar com um garfo (coloque a massa num jarro para ser mais fácil de despejar a massa na frigideira).
2. Aqueça uma frigideira antiaderente e coloque meia colher de café de manteiga. Assim que estiver quente deite a massa no centro da frigideira, formando um círculo.
3. Quando a massa começar a ganhar bolhinhas, vire-a com uma espátula e deixe cozinhar por cerca de 45 segundos.
4. Retire e repita o processo até acabar a massa.
5. Sirva acompanhado como mais gostar: mel, doce de frutas, chocolate, açúcar ou outro acompanhamento a gosto!

Bom Apetite!

PANQUECAS DE BANANA E AVEIA - PARTE 1

O Gui gosta imenso de panquecas, e eu já andava há alguns dias para experimentar uma receita mais saudável: Panquecas de Banana e Aveia. Decidi então experimentar a receita da minha irmã e, como era de prever, o Gui adorou!

 

E vocês, também gostam de panquecas? Qual a receita que costumam utilizar mais? Vá lá, partilhem aqui comigo para eu poder experimentar também...

 

Os ingredientes destas panquecas partilharei com vocês amanhã!

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CARNAVAL 2019 ❤️

Este ano, e pela primeira vez, o Gui mascarou-se e adorou! Mas não foi assim tão fácil como eu pensava... Só o conseguimos convencer porque ele viu um fato de Carnaval que gostou tanto que quis logo levá-lo para casa: um fato de Tubarão! 

 

Estava tao entusiasmado com a fatiota que fartou-se de posar para tirar-lhe um belo retrato... 

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Mais uma vez o Carnaval passou praticamente ao lado, uma vez que apenas no domingo houve uma espécie de "super-mini-mini-mini-mini-cortejo" aqui na cidade que mal deu para mostrar ao Gui do que se trata o Carnaval!

 

E por aí, como passaram esta festividade?!

TAL E QUAL

Andámos há cerca de um mês a tentar que o Gui comece aos poucos a deixar as fraldas durante o dia, sem pressões e da forma mais calma pois sentimos que a curiosidade já começa a despertar nele, embora ainda não consiga controlar completamente...

 

Para tornar esta prática mais divertida, até comprámos o pote da Fisher Price, aquele que dá umas músicas sempre que é utilizado... Confesso que pensei que ele ía achar imensa graça e ter mais curiosidade em utilizar o pote, mas na verdade acho que este treino vai demorar... E se às vezes dá "o alerta" que tem a fralda suja, a maior parte das vezes é este o cenário que nos deparámos quando lhe perguntámos se fez chichi ou cocó...

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E por aí, também acontece o mesmo? Quais os truques que adoptaram para agilizar esta fase? 

RASTREIO DAS ANOMALIAS CROMOSSÓMICAS POSITIVO

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Depois que fiz a ecografia do primeiro trimestre fiquei muito mais descontraída, afinal o médico tinha verificado que estava tudo certinho... Com a azáfama do dia-a-dia, e como na gravidez do Gui tudo tinha corrido dentro da normalidade, nunca mais me lembrei do resultado do rastreio das anomalias cromossómicas... Até que 15 dias depois, numa sexta-feira à tarde, mais precisamente no dia 25 de Janeiro, o meu telemóvel tocou...

 

Por norma, nem costumo atender chamadas de números que não conheço, nas naquele dia, não sei porquê, atendi... Acabava de receber uma chamada do Hospital onde tinha feito a ecografia do primeiro trimestre, tinham recebido o resultado do rastreio das anomalias cromossómicas, e a enfermeira parteira queria comunicar-me que o resultado era positivo... Naquele instante o meu coração deve ter parado uma fracção de segundos, fiquei sem palavras, e tenho a certeza que passei de pálida a transparente... Não queria acreditar no que estava a ouvir... No mesmo instante, e ainda do outro lado do telefone, sempre com uma voz serena, a enfermeira explicava que tudo não passava de uma probabilidade, e que para tirar as dúvidas teria que dirigir-me ao meu ginecologista...

 

Azar ou não, o meu ginecologista estava de férias desde Dezembro e só recomeçava a trabalhar em Fevereiro... Gentilmente, marcou-me de imediato uma consulta para a terça-feira que se aproximava, altura em que iria fazer uma nova análise... Do outro lado, a enfermeira, não quis entrar em muitos detalhes, apenas me quis informar da forma mais tranquila, mas eu precisava de saber mais sobre o assunto... Não estando eu a trabalhar na área da obstetrícia, e tendo em conta a evolução da ciência, queria saber concretamente o que iria ser feito a seguir...

 

Mal desliguei a chamada senti que não podia guardar aquela informação só para mim, mas também não queria partilhá-la com toda a gente, tinha que contar ao R.... Liguei-lhe, expliquei o que se passava, mas não quis passar o pânico que este telefonema tinha causado em mim... Felizmente naquele dia não estava a trabalhar, estava numa formação do hospital, mas após aquela chamada telefónica nunca mais consegui ouvir a formadora...

 

O meu objectivo era chegar agora a casa e fazer uma pesquisa aprofundada do tema, pois estranhei a enfermeira não ter mencionado que teria que fazer algo mais invasivo... E realmente não tinha... Descobri que, desde o dia 18 de Janeiro, a forma para verificar o rastreio tinha sofrido alterações... Havia uma nova análise ao sangue que era feita, totalmente gratuita, o teste de ADN! 

 

O teste de ADN é proposto à grávida sempre que um rastreio de anomalias cromossómicas é positivo, aqui em França é conhecido por DPNI - Dépistage prénatal non invasif. O teste, surgiu como forma de substituir a chamada amiocentese, e passou a ser proposto às grávidas em função da probabilidade do risco, isto é, o teste aplica-se se o risco se situar entre 1/1000 e 1/51. No entanto, se o risco fôr superior a 1/50, é indispensável fazer uma amiocentese. No entanto, esta técnica baseada no ADN, que tem uma precisao de 99%, não evita a 100% o recurso a uma amiocentese, pois quando este teste também é positivo, o último recurso será sempre a amiocentese. 

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A enfermeira tinha falado, ao telefone, de uma análise, por isso rapidamente deduzi que os valores de risco que apresentava eram pertinentes para fazer o teste de ADN (DPNI)... 

 

Sabíamos que o primeiro resultado era apenas uma estatística, mas  era impossível não pensar que existia uma probabilidade... Decidimos que não falaríamos disto a ninguém, até porque não queríamos causar nenhum tipo de preocupação... 

 

Tal como estava então programado, na terça-feira seguinte, dirigi-me ao hospital para fazer a colheita de sangue. Foi-me explicado da forma mais superficial em que consistia e foi-me dito que o resultado demorava cerca de 10 dias... Estava perfeitamente esclarecida do que tinha feito, até porque tinha feito uma pesquisa aprofundada, mas... 10 dias?! Calhava exactamente no dia do meu Aniversário...

 

Felizmente o resultado veio mais cedo, precisamente no dia 5 de Fevereiro... O meu coração bateu a mil assim que vi aquele número a tocar no meu telemóvel.... Respirei fundo, e do outro lado, reconheci logo a voz da enfermeira, aquela que me tinha telefonado na primeira vez e me tinha feito a colheita de sangue... Sem rodeios informou-me que podia "respirar tranquilamente, que o teste era negativo, não havia nada para me preocupar mais"... Confesso que mal ouvi aquelas palavras, chorei de alegria e agradeci por me ter telefonado assim que os resultados chegaram!  

 

Liguei ao R., mas como estava a trabalhar, não me atendeu a chamada, deixei-lhe então uma mensagem para que ele também pudesse "respirar sem mais preocupações"...

 

Durante todo aquele período de espera, o R. preferiu não se pronunciar muito pois segundo ele o importante era termos resultados concretos... Talvez até fosse uma maneira de me tranquilizar, mas mesmo assim era impossível para mim não pensar que poderia ser positivo... No dia, coloquei mil e umas hipóteses, pensei nas mais variadas situações, mas há medida que os dias de espera foram passando, e por incrível que até possa parecer, fui ficando mais tranquila... Com o tempo cheguei à conclusão que não me restava se não esperar e acreditar que no final tudo ía acabar bem, independentemente do resultado!

 

Felizmente, tudo não passou de um falso alarme, mas a partir daqui passei a ficar muito menos descontraída... Acho que aquele medo de que "alguma coisa pode não dar certo", que sempre tive com a primeira gravidez, voltou a surgir... Afinal, toda a gente sabe que não existem duas gravidez iguais... E esta experiência foi a prova disso mesmo!